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20 DE JULHO DE 2011

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Teste de Fibronectina Fetal reduz risco de mortalidade neonatal, indica pesquisa

Estudo inédito produzido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na maternidade estadual Interlagos, uma das maiores da capital paulista, aponta que o Teste Fibronectina Fetal, além de diminuir o número de internações em UTIs, também ajuda a evitar partos prematuros e, com isso, prevenir a mortalidade neonatal causada por complicações de saúde […]

Por: Da Redação

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Estudo inédito produzido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na maternidade estadual Interlagos, uma das maiores da capital paulista, aponta que o Teste Fibronectina Fetal, além de diminuir o número de internações em UTIs, também ajuda a evitar partos prematuros e, com isso, prevenir a mortalidade neonatal causada por complicações de saúde relacionadas à prematuridade.


O teste, que consiste em detectar a presença de uma substância chamada fibronectina fetal no conteúdo vaginal, deve ser aplicado somente entre a 22ª e a 34ª semanas de gestação. Se aplicado junto ao exame de ultrassom vaginal, o teste reduz, em caso de resultado negativo, para menos de 1% as chances de parto nas duas semanas seguintes a sua realização.


O estudo foi feito com 63 gestantes que, em comum, apresentavam alto risco de prematuridade por conta de fatores como partos prematuros anteriores, gemealidade ou malformações uterinas, queixa de cólicas abdominais e presença de contrações não acompanhadas de nítidas modificações cervicais e infecção urinária.    


Após a realização do Teste Fibronectina Fetal, 86% das gestantes analisadas apresentaram resultado negativo, o que significa que, apesar de apresentarem sinais e sintomas, elas não estavam em trabalho de parto e, por isso, não precisavam ficar internadas. No caso dessas gestantes, o espaço entre a realização do exame para o parto foi, em média, de 20 dias, o que comprovou a eficiência do teste.


Já para as 14% das gestantes cujo resultado do teste foi positivo, indicando com isso a iminência de trabalho de parto, a internação foi indicada e o nascimento dos bebês aconteceu, em média, 11 dias após a realização do exame.


“A principal utilidade desse teste é evitar que as gestantes sintomáticas passem por internações ou intervenções desnecessárias, já que, apesar dos sintomas, não correm o risco de darem à luz naquele momento”, indica diz Sandra Sestokas, diretora do Hospital e Maternidade Interlagos.


“Outro benefício do teste é ajudar a diminuir o número de partos prematuros que, só no primeiro semestre de 2010, correspondeu a cerca de 10% do número total de partos realizados no Hospital e Maternidade Interlagos. Com isso, além de reduzir os custos com internações, conseguimos o mais importante que é reduzir os riscos de mortalidade neonatal provocado por prematuridade”, completa Sandra.

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