O Governo de São Paulo, após reunião do Comitê Científico, decidiu pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público em todo o Estado.
A medida prevê que o uso passe a ser recomendado, principalmente para públicos de risco específicos e passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial do Estado.
A medida deve ocorrer nesta sexta-feira.
A decisão está em consonância com a da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em desobrigar o uso do item em portos e aeroportos do País, anunciada nesta semana.

VLT também é atingido pela medida, onde passageiros não precisarão mais usar máscaras. Foto: Rom Santa Rosa/Arquivo
Serviços de saúde permanecem
O uso de máscara segue obrigatório nos serviços de saúde de todo o Estado, seja ele público, privado ou filantrópico.
Além disso, segue sendo especialmente importante o seu uso em transporte público por:
– Pessoas com mais de 65 anos de idade;
– Com alguma imunodeficiência;
– Com comorbidades;
– Pessoas com sintomas respiratórios.
O Comitê, assim como a Secretaria de Estado da Saúde, vem monitorando a evolução da pandemia diariamente com base nos indicadores de casos e internações.
Aliás, considerando o impacto causado pelas festas de Carnaval que, até o momento, não sugerem aumento significativo e que coloquem em risco o sistema de saúde público do Estado.
“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias”, completou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
“Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, diz.
Além dos índices de casos e internações, destaca-se também os altos índices de vacinação do Estado de São Paulo.
Dessa forma, até esta quinta-feira (2), mais de 129,5 milhões de doses chegaram aos braços dos paulistas.
Além disso, 90,7% da população acima de 6 meses de idade estão com esquema vacinal completo.