Mutirão em Santos elimina 90 focos de mosquitos | Boqnews
Foto: Nathalia Filipe

Dengue

16 DE MARÇO DE 2023

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Mutirão em Santos elimina 90 focos de mosquitos

Desde janeiro, o total de focos encontrados e eliminados foi de 1.227 nos mutirões realizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

Por: Da Redação

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Setenta e cinco agentes de combate a endemias fizeram uma varredura em imóveis e em espaços públicos no Campo Grande, na última quarta-feira (15), durante o 10º Mutirão de Combate ao Aedes Aegypti da Cidade em 2023.

Sendo assim, em cerca de seis horas, houve a vistoria de 2.511 imóveis, sendo encontrados e eliminados 90 focos de larvas de mosquitos.

Contudo, desde janeiro, o total de focos encontrados e eliminados foi de 1.227 nos mutirões realizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Além de imóveis e áreas comuns de edifícios, houve vistoria também nas ruas.

Bueiros, pratinhos de plantas em áreas externas de calçadas, ralos e quaisquer outras superfícies que pudessem acumular água foram inspecionados pelos agentes.

Dessa forma, o ciclo de nascimento do Aedes Aegypti (ovos, larvas, pupa, mosquito) leva de sete a 10 dias, dependendo da temperatura.

No entanto, se engana quem pensa que os ovos não sobrevivem sem água.

Em ambientes secos, eles podem durar até um ano sem eclodir e voltam a se desenvolver no primeiro contato com a água parada.

Importância

A técnica de enfermagem Ana Lúcia Candido recebeu a equipe em seu apartamento e ressaltou a importância do mutirão, por atender mais pessoas com sintomas de dengue nessa época.

“Trabalho na área da saúde e agora estou começando a atender mais pessoas com sintomas de dengue e de chikungunya, que é mais perigosa. Então, o mutirão ajuda bastante na prevenção”.

Desse modo, os trabalhos foram coordenados pela chefe técnica do controle de vetores, Ana Paula Ferreto.

Ela ressaltou que o principal fator que o cidadão precisa se preocupar é com a água acumulada em qualquer recipiente, além de acabar com o mito de que o Aedes Aegypti não se prolifera locais muito altos.

“O mosquito da dengue, ao longo dos anos, está se adaptando ao meio urbano; ele é o mosquito que fica dentro das casas e precisa do sangue humano para maturar seus ovinhos, então ele pode se reproduzir tanto no subsolo como no último andar de um prédio”, desmistificou.

Caso o morador encontre algum foco do mosquito, a recomendação é que coloque cloro, água sanitária ou sal grosso para matar as larvas.

Os agentes retornarão ao bairro no sábado, a partir das 9h, para verificar os imóveis onde não havia ninguém e não puderam ser visitados.

As equipes vistoriam áreas comuns das casas e, nos edifícios, as áreas comuns, garagens, apartamentos de primeiro andar e coberturas.

Os profissionais trabalham uniformizados com colete verde e têm crachá de identificação.

Em caso de dúvidas é possível consultar a Seção de Controle de Vetores pelos telefones (13) 3257-8030 e (13) 3257-8035.

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