O executivo de futebol do Santos, Alexandre Mattos, fez um balanço sobre o encerramento da janela de transferências durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (3). Ele destacou as dificuldades enfrentadas pelo clube em negociações devido à desconfiança de outras equipes, reflexo de problemas antigos de credibilidade no mercado.
A negociação com o volante Loyola, do Independiente, por exemplo, não avançou porque o clube argentino recusou a proposta do Santos por não confiar na forma de pagamento.
“Não vou julgar o passado, mas aniquilaram a credibilidade do Santos no mercado. É impressionante a dificuldade para convencer clubes e agentes a aceitarem propostas. A maioria sequer aceita conversar. Ou exigem condições fora do padrão. Isso é consequência de compromissos que o Santos não cumpriu no passado. O que mais quero é ser campeão aqui, mas, se eu sair com o legado de recuperar a credibilidade, já me sentirei realizado”, afirmou Mattos.
Clube movimenta mais de R$ 100 milhões com saídas
O dirigente confirmou a saída do zagueiro Gil e do atacante Deivid Washington, além de outras 15 negociações que resultaram em um total arrecadado de aproximadamente R$ 106 milhões. Esse valor inclui pagamentos à vista e parcelas futuras.
Entre as principais vendas estão o meia-atacante Soteldo, que foi para o Fluminense, e o jovem Luca Meirelles, negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
Novas contratações custaram R$ 43 milhões
Mattos também revelou que o Santos investiu cerca de R$ 43 milhões em reforços nesta janela. O clube contratou os zagueiros Adonís Frias e Alexis Duarte, o volante Victor Hugo e o atacante Lautaro Díaz. Algumas aquisições envolveram compra direta, enquanto outras vieram sem custos de transferência.
“Com saídas e chegadas, o saldo é positivo. O Santos fechou a janela com superávit superior a R$ 60 milhões”, finalizou o executivo.
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