
Empresa de economia mista registrou um prejuízo de R$ 7 milhões apenas no ano passado. Dívida acumulada chega a R$ 299 milhões
No encontro realizado entre acionistas minoritários da Prodesan, nem todos aprovaram o balanço da empresa. O único consenso, porém, foi que a prefeitura de Santos não tem dado o devido valor à empresa, criada nos anos 60. Em razão do déficit acumulado no ano passado (R$ 7 milhões), o presidente, Odair Gonzalez, explicou que pretende contratar uma assessoria externa para dar respaldo aos departamentos considerados deficitários. Ele afirmou ainda que a Prodesan tem condições de fazer uma gestão junto à Prefeitura para ampliar serviços que deem-lhe sustentação ao equilíbrio financeiro.
Por sua vez, o conselheiro Lupércio Mussi não aprovou o balanço alegando que o Conselho Fiscal da empresa indicou algumas providências, mas o acionista controlador – no caso a Prefeitura de Santos – “não tem a vontade política de prestigiar a empresa que tanto tem a contribuir para a cidade”. Mussi também refutou a recomendação do Ministério Público a respeito da necessidade da redução do quadro de assessores da empresa, considerado elevado pelo órgão diante dos prejuízos acumulados, que chegam a quase R$ 300 milhões.
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