Na mesma sessão que aprovou a alteração das avenidas Saldanha da Gama e cinco lotes da Avenida Bartolomeu de Gusmão (lotes 176, 178, 180, 187 e 192), a Câmara também aprovou a alteração da Travessa Comendador Netto para Travessa Anísio José da Costa.
Aliás, justa mudança.
Netto era um homem que lucrava com o trabalho escravo.
Chegou a ter 217 homens escravizados em suas propriedades.
Já Costa era um escravo angolano, quilombola, que conseguiu sua liberdade.
Aos 90 anos, constituiu nova família – e teve filhos e filhas.
Viveu até os 110 anos – residia na Rua Liberdade, no Embaré, em Santos, e era um dos símbolos do Porto de Santos pelo volume de carga que transportava em suas costas.
De autoria da vereadora Débora Camilo (PSOL), a proposta vai à apreciação do prefeito Rogério Santos (Republicanos).
A via fica atrás do Museu Pelé, no Valongo.
Confira a audiência pública sobre o tema
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