Não faltaram críticas aos testes rápidos aplicados na Câmara de Santos, que identificaram que, pelo menos, um em cada 5 funcionários (entre servidores, assessores e vereadores) deram positivo ao Covid-19, ou seja, 71 dos 329 testes realizados com IGM – fase aguda da doença – deram positivo (21,58%).
Durante a sessão virtual – cujo tema se restringiu ao elevado número de casos positivos no Legislativo -, o vereador Antonio Banha Joaquim (MDB) foi além.
Questionou não só a qualidade dos mesmos, que foram aplicados pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, mas também os valores pagos.
Banha está averiguando os motivos que levaram a Prefeitura a gastar em abril R$ 2.347.500,00 na compra de 12.500 testes rápidos, sendo 2.500 pela Secretaria de Saúde (R$ 462.500,00) e 10 mil para o Parque Tecnológico, responsável pela pesquisa Epicobs, realizada em quatro etapas na Baixada Santista.
Ou seja, preço unitário: R$ 187,80.
Interessante é que um mês depois, a mesma Prefeitura adquiriu – com outro fornecedor – 15 mil testes idênticos por um valor bem menor: R$ 1.545.000,00.
Valor unitário: R$ 103,00.
Em números: R$ 802.500,00 de diferença. Com menos testes.
Assim, diferença de 82% em um mês.
Nem bitcoin, bolsa, dólar ou outra moeda rendeu tanto em tão pouco tempo…
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