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11 DE OUTUBRO DE 2019

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Aluna da Unesp de São Vicente é selecionada para programa Líderes Emergentes

Beatriz Rizzo realiza atividades de Iniciação Científica no Laboratório de Morfologia Vegetal da Unesp em São Vicente, onde já atuou em projetos de ensino (Jardim Sensorial no Lar das Moças Cegas)

Por: ACI Unesp
Da Redação

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A jovem ficará no Canadá até o final do ano em razão da bolsa de estudos obtida. Foto: Divulgação/Unesp

 

A jovem Beatriz Dean Rizzo, aluna de graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura) do Campus do Litoral Paulista da Unesp de São Vicente foi selecionada para participar do Programa Lideres Emergentes nas Américas (ELAP).

A acadêmica realiza atividades de Iniciação Científica no Laboratório de Morfologia Vegetal, sob orientação do professor Odair Almeida, desde 2017, onde já atuou em projetos de ensino (Jardim Sensorial no Lar das Moças Cegas) e pesquisa a morfologia e anatomia das estruturas florais de duas cactáceas epífitas (Hatiora salicornioides e H. cylindrica).

Com este projeto, Beatriz participou da fase final do 30ª edição do Congresso de Iniciação Científica da Unesp, em 2018.

Ou seja, o projeto com cactos epífitos a credenciou a participar do processo seletivo do ELAP 2019/2020.

O trabalho tem supervisão do professor Hugo Cota-Sánchez, no Laboratório de Sistemática Vegetal da Universidade de Saskatchewan (UofS).

Portanto, Cota-Sánchez é professor e curador do Herbário da UofS.

Dessa forma, ele desenvolve atividades de pesquisa em colaboração com o professor Odair Almeida desde 2010, quando o docente da Unesp de São Vicente ainda era aluno de doutorado e participou desse mesmo programa ELAP.

Assim, para o professor, a participação da aluna Beatriz Rizzo nesse programa é uma imensa satisfação para toda a equipe do Laboratório de Morfologia Vegetal, pois a experiência será um componente muito relevante na sua formação acadêmica e pessoal.

“Além disso, esse estágio na UofS é igualmente importante para o Campus do Litoral Paulista e para Unesp em geral porque contribui de forma efetiva com a internacionalização da Instituição”, destaca Almeida.

 

No ano passado, a jovem gravou um vídeo para divulgar seu projeto de pesquisa no campus da Unesp Litoral, localizado em São Vicente. 

 

Relato feito pela própria Beatriz Rizzo:

“Canadá é um país encantador. Você anda na rua e as pessoas falam mandarim, francês, japonês, português, espanhol, inglês e inúmeras outras línguas. Isso acontece aqui em Saskatoon por conta da Universidade de Saskatchewan, que é uma das muitas aqui no Canadá que tem grande fluxo de estudantes internacionais.

O Canadá é extremamente aberto aos imigrantes, consequentemente muito respeitoso com culturas, crenças e pessoas. Isso é uma das maiores qualidades desse país.

Além disso, a Universidade de Saskatchewan é inacreditável. O campus é imenso, com grande variedade de cursos e laboratórios equipados prontos para qualquer tipo de metodologia que se deseja realizar durante a pesquisa.

Apesar de sentir imensa saudade de casa, os canadenses são extremamente receptivos e humanos com o próximo, isso me aconchegou de maneira com que eu não quisesse voltar para casa antes do tempo final do intercâmbio.

Nós, brasileiros, somos internacionalmente conhecidos como um povo caloroso e acolhedor, mas depois de dois meses aqui, eu acredito que possamos dividir este posto com os canadenses.

Quando fiz o pedido de bolsa de intercâmbio, não acreditava na possibilidade… fiz por desencargo de consciência, eu tinha que saber que pelo menos teria tentado ter uma experiência internacional durante a graduação, coisa tão complexa nos dias de hoje.

Portanto, antes de entrar na faculdade, um dos meus sonhos era participar do Ciências Sem Fronteiras, projeto encabeçado pelo MEC durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, em 2011, fomentado pela CAPES e CNPq.

Quando o programa foi descontinuado, eu me vi sem chão e acreditava que não existiria mais a possibilidade de sair do país, pois eu não teria condições de arcar com toda despesa financeira que um intercâmbio requer.

 

Elap

Foi aí que eu conheci o ELAP, um programa financiado integralmente (hospedagem, transporte, alimentação, etc.) pelo governo Canadense, destinado a alunos latino-americanos e caribenses que desejam desenvolver parte de suas pesquisas no Canadá.

Com sorte, meu orientador Odair Almeida experienciou o programa durante seu doutorado e ainda mantinha contato com seu antigo orientador, Hugo Cota-Sánchez.

Isso facilitou o networking e assim estamos trabalhando juntos desde o meio de agosto.

Aqui eu tenho aprendido muito! Desde como melhorar a rotina de estudo e trabalho, quanto metodologias utilizadas dentro da pesquisa de Anatomia e Morfologia de Cactos, área da qual eu trabalho atualmente.

Parece um sonho estar aqui!

Gostaria que todos pudessem ter essa oportunidade, que não se limita ao engrandecimento da língua e carreira, mas que expande as conexões culturais e sociais.

Aventurem-se! Tentem!

Nada é impossível quando há um sonho por trás.”

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