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O Complexo Hospitalar da Zona Noroeste (CHZNO) completa 29 anos com uma série de novidades que fortalecem o atendimento à população de Santos. Formado pelo Hospital Arthur Domingues Pinto e pela Maternidade Silvério Fontes, o complexo soma mais de 5,9 milhões de atendimentos desde a inauguração.
Para marcar o aniversário, a unidade ganhou uma brinquedoteca na ala pediátrica, criada para tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e promover um atendimento humanizado às crianças internadas.
Outra novidade é o mutirão de exames de ecodoppler, que começa em novembro, aos finais de semana. O hospital também se prepara para iniciar a reforma do telhado e a restauração da caixa d’água no próximo mês.
Em 2025, o CHZNO passou por grandes melhorias: a maternidade foi totalmente remodelada, duas novas salas de raio-X foram entregues e a farmácia foi reestruturada.
O complexo, referência em atendimento vascular, também iniciará um projeto de apoio espiritual para pacientes amputados, conduzido de forma voluntária pelo pastor Richard Carvalho, com encontros quinzenais.
Segundo o secretário de Saúde, Fábio Lopez, o hospital atende moradores de toda a cidade, não apenas da Zona Noroeste. “O CHZNO é essencial para o SUS de Santos. Os mutirões ampliam o acesso a consultas e exames, mostrando a força e a importância da unidade”, afirmou.
Funcionários históricos celebram o crescimento da instituição. Lucimeire Ornelas Costa, uma das primeiras servidoras, trabalha há quase 30 anos na recepção. “Atender o público sempre me trouxe satisfação. Deixo a unidade em breve, com o coração cheio de gratidão”, contou.
Mutirões e serviços ampliados
O CHZNO se consolidou como a principal referência municipal na redução das filas de exames e cirurgias. As ações eliminaram as demandas reprimidas de avaliação vascular e cirurgias pediátricas de baixa complexidade.
Os mutirões de raio-X e ultrassonografia seguem em andamento, com mais de 4,3 mil vagas ofertadas.
O técnico de raio-X Paulo César da Silva, que trabalha na unidade há 24 anos, destaca a satisfação em atender a população. “Adoro o que faço, porque posso ajudar as pessoas com o meu trabalho”, disse.
Cuidado com os profissionais e segurança do paciente
Desde setembro, os funcionários participam de terapias em grupo e práticas de relaxamento, em parceria com o Departamento de Gestão de Pessoas e Ambiente de Trabalho da Sefin.
O hospital também implantou as seis metas internacionais de segurança do paciente, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde e pela Joint Commission International. As metas envolvem identificação correta, comunicação efetiva, uso seguro de medicamentos, cirurgias seguras, prevenção de infecções e redução de quedas.
29 anos de história e evolução
Inaugurado em 12 de outubro de 1996, o CHZNO começou a operar em 1997, após adequações exigidas pelo Ministério da Saúde. O clínico-geral Marcelo Gomez de Sousa faz parte da equipe desde o início. “A ideia era criar um hospital que atendesse uma região carente de serviços de saúde. Com o tempo, o complexo cresceu e passou a oferecer novas especialidades”, relembrou.
Ao longo dos anos, o hospital implantou um centro cirúrgico moderno, promoveu mutirões de cirurgias oftalmológicas e vasculares e criou a UTI neonatal da Maternidade Silvério Fontes, que realiza cerca de 200 partos por mês.
Durante a pandemia, o espaço do antigo pronto-socorro foi adaptado e recebeu novos leitos de internação e duas UTIs Adulto, que permaneceram após o enfrentamento da covid-19.
Hoje, o CHZNO conta com 434 servidores e oferece uma ampla rede de serviços: atendimento ginecológico, obstétrico, psiquiátrico, clínico e pediátrico, além de UTI adulto e neonatal. O complexo realiza cirurgias diversas, mantém a Central Municipal de Curativos, um centro de infusão para tratamentos especiais e executa exames de imagem e laboratoriais que garantem o cuidado integral dos pacientes.