A crise parece não atingir as pessoas em relação aos presentes dadas às mães. Afinal, promoções ou liquidações e bom atendimento são as características que mais atraem os consumidores a escolher uma loja para comprar o presente para elas, independente de valores. É o que mostra a pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, realizada nas nove cidades da região. Ela aponta também que a maioria dos consumidores (51%) pretende gastar entre R$ 100,00 e R$ 200,00. Presentes de até R$ 100,00 devem conquistar 38% dos consumidores, enquanto 7% dos entrevistados preveem gastar mais de R$ 300,00.
E para atrair estes consumidores e aumentar as vendas, a realização de promoções (66% das respostas) será a principal estratégia dos lojistas. Decoração especial da loja e/ou vitrine (52%), oferta de novos produtos (39%), investimento em propaganda (25%) e treinamento de funcionários (9%) completam as ações.
Em relação ao presente escolhido, produtos de vestuário corresponderam a 64% das respostas, seguidos por cosméticos (21%), calçados (20%), bolsas (18%), joias e acessórios (10. Completam a lista de intenção de compra: produtos de informática (4%), celulares (1%) e livros (1%). Apesar de o comércio na internet crescer no País, a aquisição de produtos em lojas físicas ainda é a preferida na região: 40% disseram ter intenção de comprar em lojas de rua e outros 19% em lojas de shopping – as compras em lojas online somaram 10% das respostas.
De acordo com Júlio Ramos, do Super Centro Boqueirão, o movimento ainda não está aquecido. “Acho que, em função do momento político/ econômico que o País atravess”, acredita. A aposta, porém, é aumento nas vendas até a data. No sábado (7), por exemplo, o Super Centro realiza um evento em homenagem às mães, das 14 às 18 horas.
Comércio animado
Para 44% dos empresários da região, as vendas em 2016 deverão se manter no mesmo nível do ano passado. Já para 38%, o desempenho deverá ser melhor, enquanto 18% creem na diminuição do faturamento.
Entre os lojistas otimistas, 42% acreditam que as vendas devem ser entre 15% e 20% maiores em 2016. Já para 40%, o aumento deve ficar entre 5% e 10% – enquanto 17% estão confiantes em crescimento de, no máximo, 5%. Entre o percentual de empresários que esperam um cenário negativo neste ano, todos apontaram a crise econômica como o motivo para uma possível queda nas vendas.
O levantamento foi realizado entre os dias 28 de março e 11 de abril de 2016, com 450 entrevistados, nas nove cidades da Baixada Santista. A pesquisa tem caráter quantitativo, pelo método de levantamento com amostra aleatória simples e estratificada.