A Secretaria das Prefeituras Regionais notificou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre a situação e exigiu a conclusão urgente do reparo na tubulação danificada, a normalização do abastecimento de água e a correção dos danos no viário urbano, provocados pela falha no sistema.
A cidade de Santos enfrenta uma série de contratempos devido a um problema no abastecimento de água que afetou não apenas serviços públicos essenciais, mas também escolas e unidades de saúde.
Por isso, o impacto mais imediato ocorreu na área de saúde. A Policlínica Gonzaga, uma das principais unidades de atendimento médico da cidade, teve que suspender temporariamente a vacinação programada para a população.
A interrupção no fornecimento de água, recurso essencial para o bom funcionamento dos serviços médicos, levou à adoção da medida. Além disso, a Policlínica Pompeia também precisou cancelar diversos procedimentos agendados devido à mesma falha no abastecimento.
As unidades informaram aos pacientes sobre as alterações nos atendimentos e garantiram que tomariam as medidas necessárias para mitigar os transtornos causados.
Contudo, outro setor impactado pelo desabastecimento foi a educação. Na tarde desta sexta-feira (14), três Unidades Municipais de Educação (UMEs) de Santos ficaram sem água. As escolas Lobo Viana, localizada no bairro Marapé, Barão do Rio Branco, no Campo Grande, e Leonor Mendes de Barros, no Gonzaga, tiveram seus serviços interrompidos parcialmente devido à falta de água.
A Secretaria de Educação (Seduc) informou que, assim que identificou o problema, notificou imediatamente os pais dos alunos por meio de um aplicativo de mensagens, alertando sobre a situação emergencial.
Desabastecimento
O desabastecimento ocorreu no meio da tarde e causou preocupação entre os pais. Muitos decidiram buscar os filhos nas escolas antes do fim do período letivo, evitando que as crianças permanecessem em um ambiente sem acesso a água.
Além disso, as crianças que as famílias não retiraram continuaram a ser atendidas normalmente, sem maiores complicações.
A Seduc destacou que, para minimizar os impactos da situação, enviou galões de água para as unidades afetadas e garantiu o atendimento das necessidades emergenciais até a normalização do fornecimento.
De acordo com a Secretaria de Educação, a situação foi causada por um problema que está sendo investigado pela Sabesp, responsável pelo fornecimento de água no município. A concessionária se comprometeu a realizar todos os reparos necessários e a restabelecer o fornecimento de água o mais rápido possível.
Contudo, a comunidade de Santos, que tem enfrentado outros desafios em relação à infraestrutura urbana nos últimos meses, aguarda a solução do problema e um posicionamento mais detalhado da Sabesp. O impacto desse desabastecimento também gerou preocupação sobre a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente em um momento em que a cidade busca garantir a continuidade dos atendimentos de saúde e educação de forma eficiente.
Ademais, as autoridades locais pedem paciência à população e reafirmam o compromisso de resolver a situação o mais rápido possível, minimizando os transtornos e danos causados pela falha no abastecimento.
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