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Foto: Divulgação reforma da Previdência

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07 DE AGOSTO DE 2019

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Dieese traça quadro pessimista com a Reforma da Previdência

Em contrapartida a opinião do economista Carlos Scherer, os deputados federais, Rosana Valle (PSB) e Júnior Bozzella (PSL), são a favor da PEC

Por: Da Redação

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Após o encaminhamento da reforma para o Senado, as dúvidas sobre os impactos das mudanças na economia aumentam com o passar do tempo.

Para o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clóvis Scherer, a reforma não será boa para as cidades que dependem especificamente do dinheiro vindo dos aposentados.

“Muitos municípios dependem, e muito, desses benefícios pagos pelo regime geral”, salienta.

Crítico à reforma, Scherer afirma que as regiões mais pobres, ou seja, muitas das cidades do interior com perfis agrícolas e não agroexportador sofrerão economicamente após a promulgação da nova reforma.

Em Santos, por exemplo, o valor de R$ 2.93 bilhões pagos aos beneficiários do INSS em 2018 superaram o orçamento do Município, de R$ 2,8 bilhões.

Em São Vicente, o INSS pagou R$ 1,16 bilhões, 27% a mais que o orçamento da cidade.

Confira os problemas que as cidades da Baixada Santista terão a médio e longo prazo, clicando aqui.

Deputados aprovam

Os deputados federais eleitos pela Baixada Santista, Rosana Valle (PSB) e Júnior Bozella (PSL), votaram a favor da reforma nas duas ocasiões.

A deputada, por exemplo, ressalta que a medida é de difícil aceitação por parte da sociedade.

No entanto, ela não vê outra saída.

Rosana ainda aponta que a economia brasileira irá reagir, e isso se refletirá na Baixada, com o aumento na movimentação portuária, turística e abrangendo serviços e postos de trabalho.

“Votei a favor da PEC para salvar o Brasil. Um exemplo do caos é o Rio Grande do Sul, onde o estado não consegue mais pagar aposentados e pensionistas”, afirma.

Bozella salienta que, ao falar da reforma, não se pode limitar a apenas um nome, mas a um coletivo.

Para ele, não existem benefícios para uma região exclusivamente, mas para todo o povo brasileiro.

“Quem é contra a reforma é contra o Brasil!”, enfatiza.

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