Uma parceria com um empresário local pode dar uma nova perspectiva para o destino do imóvel do colégio Escolástica Rosa, na Aparecida, em Santos.
Assim, a unidade está fechada desde dezembro de 2018, após o Estado ter ocupado o imóvel secular por décadas.
“Já houve aprovação do alvará para a restauração da fachada do imóvel”, enfatiza o vice-provedor da Santa Casa, vereador e presidente do Legislativo, Carlos Teixeira Filho.
Assim, a Santa Casa é a proprietária do imóvel.
Ele participou do Jornal Enfoque desta sexta (27), onde falou sobre este e outros assuntos.
Segundo Cacá, a intenção é o que projeto, sob responsabilidade do arquiteto Gustavo Nunes, seja apresentado à mesa administrativa do hospital para anuência e início das obras em breve.
O nome do empresário não foi divulgado
Além da fachada, o imóvel de 1908 também tem tombados a casa do diretor e a capela Dom Bosco.
“Existem vários projetos para serem desenvolvidos”, enfatiza Cacá.
A ideia original de usar o imóvel para fins educacionais está garantida.
“As salas de aula se destinarão a cursos destinados à comunidade”, enfatizou o vice-provedor.
Além disso, o espaço deve abrigar dois museus.
Ele enfatiza que a Santa Casa de Santos, proprietária do imóvel, bancou a reforma do telhado e de algumas estruturas internas.
Detalhes do futuro colégio Escolástica Rosa se tornarão públicos tão logo as autorizações estejam garantidas.

Vice-provedor da Santa Casa, Carlos Teixeira Filho, falou sobre a parceria sobre o futuro do Escolástica Rosa durante o Jornal Enfoque. Foto: Carla Nascimento
Novidades
Além da definição sobre o futuro da escola, a irmandade traça planos para entrega de novidades ao longo de 2023.
Aliás, ano que completa 480 anos e cuja história estará contada em livro.
Assim, além da nova ala de pediatria SUS entregue em dezembro passado, outras ações estão garantidas, como a sala de cerimônia para cremação (parceria com um crematório no interior paulista), a ser entregue em fevereiro.
Além disso, a ampliação e melhorias dos setores de hemodiálise e banco de sangue, com entradas separadas ao do hospital, entre outras ações.
“Tudo isso é possível graças aos colaboradores, profissionais de Medicina, empresas e parceiros”, salienta.
Acácio de Paula Leite
Durante a entrevista ao jornalista Francisco La Scala, o vice-provedor também falou do desafio perante outra escola, no caso o Acácio de Paula Leite, este de propriedade do Legislativo santista.
Ele busca parcerias com a Prefeitura de Santos para ocupação do prédio, tombado e de arquitetura premiada.
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Doação
Dessa maneira, pelo testamento de João Octávio dos Santos, o espaço só pode ter a área de educação como destino.
Assim, ele doou 120 contos de réis em dinheiro vivo (cerca de R$ 6 milhões) para a Santa Casa de Santos.
Além disso, doou 74 propriedades, cujos aluguéis deveriam cobrir as despesas com pessoal, alimentação e manutenção.
Portanto, o nome da escola é uma homenagem à mãe de João Octávio, uma escrava, falecida quando ele tinha 23 anos.
No entanto, ele não deixou herdeiros.
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