O aumento progressivo de pacientes com Covid-19 já é sentido em hospitais de Santos.
E pior: já faltam equipamentos para atender aos pacientes.
No final de semana, a Casa de Saúde colocou um banner informando que não havia mais leitos no hospital.
Agora é o Hospital Beneficência Portuguesa de Santos, que não dispõe de respiradores, usados no tratamento de pacientes em leitos de UTIs.
Ao todo, o hospital, que atende pacientes SUS e de planos de saúde, contava na manhã de hoje com 41 pacientes.
Em UTIs Covid, são 9 leitos SUS e 10 particulares.
E outros 18 leitos de UTIs para pacientes com outras doenças.
“Não temos mais respiradores”, enfatizou o presidente do hospital, Ademir Pestana, também vereador no Município pelo PSDB.
“Dessa forma, não temos condições de aceitar mais pacientes Covid”, explicou.
Ele aguardava o recebimento para hoje de mais de três respiradores e “mais quatro ou cinco ao longo da semana”, acrescentou.
Jornal Enfoque
Pestana participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias nesta segunda (15), onde relatou a atual situação do hospital e também das ações desenvolvidas no combate à doença, tema também abordado pela vereadora Débora Camilo (PSOL).
Apesar de partidos distintos, ambos tiveram posições semelhantes em relação à posição do prefeito Rogério Santos, que determinou o endurecimento de regras para evitar o colapso no sistema de saúde do município.
“A gente não tem vacina, não tem outra forma. Nesse momento, é preciso preservar vidas”, salientou Débora.
No entanto, ambos tiveram posições distintas em relação ao posicionamento do Ministério da Saúde e do governo federal no combate à doença.
Os edis abordaram outros temas, como ações para o mandato (Ademir já está no quinto e “provavelmente o último”) e Débora, o primeiro, além das eleições presidenciais.
Confira o programa completo
Boletim
Conforme boletim divulgado no início da noite desta segunda (15), em Santos, a taxa geral de ocupação dos 675 leitos covid-19 disponíveis está em 63%.
Entre os 295 leitos de UTI, a ocupação é de 72%.
Na rede SUS, a taxa é de 61% e na rede privada, 87%.