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30 DE JULHO DE 2008

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Festa Inverno

O clima é de distração familiar, onde há espaço reservado para as crianças e atrações musicais que agradam tanto o público jovem como os mais velhos. Este cenário é o principal resultado da mudança de endereço da Festa Inverno, que até o ano passado ocorria no Emissário Submarino e este ano foi transferida para o […]

Por: Da Redação

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O clima é de distração familiar, onde há espaço reservado para as crianças e atrações musicais que agradam tanto o público jovem como os mais velhos. Este cenário é o principal resultado da mudança de endereço da Festa Inverno, que até o ano passado ocorria no Emissário Submarino e este ano foi transferida para o terreno ao lado do estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.


Ao contrário dos anos anteriores, desta vez não ocorreram problemas com a segurança e os imprevistos do tempo. No ano passado, houve tumulto na apresentação de artistas populares, trazendo transtornos às entidades e à organização do evento.


Apesar da queda nas vendas, registrada em algumas barracas em relação aos anos anteriores, as entidades estão satisfeitas com o novo local que oferece melhores condições de trabalho e atendimento.


A dona de casa Vera Lúcia Kareidel, voluntária na lanchonete Cerex – Escola Especial Eduardo Ballerini, afirma que todos estavam apreensivos, mas quando as instalações foram entregues a surpresa foi geral.


Segundo a voluntária, o movimento diminuiu porque houve uma mudança brusca de público. No entanto, não há comparação em relação ao local anterior. “Mesmo com a queda nas vendas, estamos felizes com o novo local e principalmente com a estrutura. Nós temos mais espaço para trabalhar, podemos dispor melhor as mesas e cadeiras e não sofremos com a chuva, por exemplo”, destaca. Ela crê que faltou um pouco mais de divulgação, mas acredita que o público também não se acostumou com o novo endereço.


Nota 10


Entre um pedido e outro de fogazza, o diretor de patrimônio do Lar Mensageiros da Luz, Miguel Papai Neto, conta que apesar da queda de até 15% nas vendas, os voluntários estão adorando as mudanças. “Estamos contentes com o local porque tanto nós como os clientes temos segurança total e a estrutura é nota 10”, afirma.


Com relação a procura pelas fogazzas, Neto explica que houve diminuição na quantidade vendida, mas desta vez o produto é comercializado pelo preço de mercado. “Antes nós tivemos que vender mais barato para ter lucro. Hoje, vendemos menos, mas pelo valor correto, ou seja, acaba ficando tudo igual com a vantagem de que temos um público mais familiar”.


A fila faz parte do fim de semana do restaurante da Creche Estrela Guia e o balanço feito pelo responsável Walter Tavares da Silva e sua equipe mostra que o movimento duplicou em relação aos anos anteriores.


“Como o ambiente ficou completamente diferente, as famílias estão prestigiando os shows e acabam consumindo os pratos que oferecemos. Isso vale para todos os restaurantes. Outra coisa que atrai o público é o conforto oferecido. As mesas estão mais organizadas, os espaços são delimitados e não precisamos baixar a lona quando chove”.


Silva conta que a preocupação da comissão organizadora do evento também está ligada à programação musical. “Eles buscaram artistas com qualidade da própria região e que agradam tanto aos jovens quanto aos mais velhos”.


Fundo Social


Dentro do projeto elaborado pela comissão organizadora composta pelo Fundo Social de Solidariedade, CET e as secretarias de Cultura, Turismo e Obras, estava a ambientação do lugar que teve como tema o Centro Histórico.


Segundo a presidente do Fundo Social, Maria Silvia Tavares Papa, no primeiro momento a preocupação era criar um projeto em outro local que atendesse o objetivo do evento e a idéia de montar no campo da Portuguesa gerou preocupação por parte das entidades que já haviam trabalhado no local em 2001.


“Como a experiência anterior não foi boa, eles ficaram apreensivos com a mudança, mas hoje eles não querem mais mudar o local. No entanto a avaliação só poderá ser feita depois que a Festa Inverno terminar e for feito um balanço das arrecadações”, relembra.


A escolha das apresentações musicais foi baseada nos projetos Happy Hour na XV e Tendas na Praia. Silvia afirma que o objetivo foi unir o melhor dos dois projetos e levar programação de qualidade à festa que atrai um público diferenciado.

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