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21 DE JULHO DE 2011

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Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande, abre período de visitação

O 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (2° GAAAe) está recebendo visitantes interessados em conhecer as belezas da Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande. Os interessados em conhecer um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, podem comparecer ao 2° GAAAe (Av. Mal. Mallet, 01, bairro Forte) durante todo o mês de julho, sempre aos sábados […]

Por: Da Redação

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O 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (2° GAAAe) está recebendo visitantes interessados em conhecer as belezas da Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande. Os interessados em conhecer um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, podem comparecer ao 2° GAAAe (Av. Mal. Mallet, 01, bairro Forte) durante todo o mês de julho, sempre aos sábados e domingos, às 10 horas, 13 horas ou 15 horas – horários em que os passeios acontecem.

O deslocamento dos visitantes até o sítio histórico (Forte Duque de Caxias) é conduzido por uma empresa de ônibus turístico da Cidade. O valor do ingresso é de R$ 10,00 por pessoa. Outras informações pelo telefone (13) 3473-3223 ou e-mail [email protected].

Durante o passeio, os visitantes percorrem uma estrada cercada por mata atlântica intocável, onde podem observar de perto a fauna e a flora da região. Ao chegar ao Forte, visitam suas instalações construídas no início do século passado, com vista para diversas praias da Baixada Santista. Constituída por três fortes – Jurubatuba, Rego Barros e Duque de Caxias -, com construção oficialmente iniciada em 16 de janeiro de 1902, a Fortaleza de Itaipu é um dos destaques na paisagem de Praia Grande.

Ao completar seu primeiro século de existência, entra também nos roteiros turísticos da Baixada Santista, integrando o chamado Circuito dos Fortes, iniciado em 2004. Essas instalações têm importância decisiva na defesa do litoral brasileiro, sendo atuantes em vários episódios da história do País, como a Revolução Paulista de 1932, quando a guarnição do forte alinhou-se ao lado dos revolucionários que lutavam contra o governo do então presidente Getúlio Vargas.

Bombardeado por uma esquadrilha de hidroaviões Savoia-Marchetti S.55 governistas, a guarnição substituiu estrategicamente os canhões Schneider-Canet por réplicas de madeira pintada, embarcando a verdadeira artilharia e munição no “Fantasma da Morte”, um trem adaptado pelos revolucionários, utilizado na linha de combate.

Durante a Segunda Guerra Mundial o forte manteve-se em estado de alerta, assegurando a navegação naquele trecho das águas territoriais brasileiras, acesso ao estratégico Porto de Santos. Nesse contexto, foi iniciada a construção do terceiro forte, denominado “Forte General Rego Barros”, que previa uma construção escavada no solo, formada por um túnel, elevadores, posição da peça de artilharia de 280 milímetros de calibre e posto de observação.

As obras de alvenaria foram praticamente concluídas, porém com o fim do conflito, os canhões não foram instalados. Este foi o último forte construído no Brasil destinado à defesa da costa. A fortificação subterrânea tem o formato da letra U, o que dá a sensação de labirinto. A travessia é um passeio pela história da engenharia brasileira. Nas paredes estão expostos painéis da fauna e flora nativos.

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