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17 DE MARÇO DE 2017

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Maioria dos vereadores não aceitará reajuste zero

Após oito dias do início da greve, vereadores, finalmente, se manifestam contrários à decisão da prefeitura de não oferecer reajuste aos servidores

Por: Da Redação

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Servidores ficaram em frente à Câmara para pressionar e saber a posição dos vereadores a respeito da solicitação da categoria

Servidores ficaram em frente à Câmara para pressionar e saber a posição dos vereadores a respeito da solicitação da categoria. Foto: Sindserv/Divulgação

Pelo menos 16 vereadores declararam que não aprovarão algum eventual projeto a ser encaminhado pelo Executivo que não contemple qualquer reajuste salarial. A decisão foi tomada ontem (16) durante sessão na Câmara, oito dias após o início da paralisação, em razão de centenas de servidores junto com os sindicalistas irem ao prédio do Legislativo para questionar os edis sobre o assunto. Até então, poucos vereadores (seis apenas) haviam se manifestado nas redes sociais, favoráveis a algum tipo de reajuste.

Segundo o Sindserv – Sindicato dos Servidores, outros dois vereadores se comprometeram a aprovar qualquer projeto que não preveja, pelo menos, a reposição salarial.

Os vereadores que asseguraram ao público presente que não irão aprovar a proposta de reajuste zero (a Prefeitura acena apenas com aumento do vale-refeição e vale-alimentação em 5,25%, o que já foi rejeitado) são os seguintes:

  • Adilson Jr (PTB)
  • Audrey Kleys (PP)
  • Benedito Furtado (PSB)
  • Banha (PMDB)
  • Chico Nogueira (PT)
  • Fabiano da Farmácia (PR)
  • Fabrício Cardoso (PSB)
  • Geonísio Pereira (PSDB)
  • Kenny Mendes (PSDB)
  • Lincoln Reis (PR)
  • Manoel Constantino (PSDB)
  • Roberto Teixeira (PSDB)
  • Rui de Rosis (PMDB)
  • Sergio Santana (PR)
  • Telma de Souza (PT)
  • Zequinha Teixeira (PR)

Às 17 horas de hoje (24), o jornalista e consultor econômico Rodolfo Amaral dará aula pública sobre a situação das finanças municipais. O evento é aberto ao público e ocorrerá no Sindipetro (Av. Conselheiro Nébias, 248).

Balanço

Com adesão inicial maior na área da Educação (em média, 70%), houve adesão por parte de outros setores da Prefeitura, como as áreas de Saúde e Assistência Social, onde as adesões iniciais foram tímidas e depois cresceram ao longo da semana.

Em balanço divulgado hoje pela manhã, a Prefeitura informa que “a adesão de servidores ao movimento de greve teve  queda na Saúde Mental, passando de 48,2% ontem para 46,1% hoje. A Assistência Social conservou o patamar de 50% de adesão. A Educação também manteve o índice de ontem: pouco mais de 70% não compareceram ao trabalho.

Na área da Saúde, as 32 policlínicas estão abertas, embora em algumas esteja ocorrendo atendimento parcial e necessidade de remarcação de consultas, devido à adesão de 35,1% dos servidores à greve. O Pronto Socorro da Zona Leste tem  atendimento normalizado, assim como Samu, que conta com equipe completa.

Nos Prontos Socorros da Zona Leste e Central o atendimento ocorre com equipe completa. Os outros equipamentos funcionam normalmente.

Servidores do Esportes, Serviços Urbanos, Meio Ambiente e Segurança tiveram adesão inexpressiva à paralisação e os equipamentos subordinados a estas secretarias estão funcionando normalmente”, diz a nota.

 

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