A valorização das pessoas em primeiro lugar. Este é o mote central do programa de governo do candidato do PDT à prefeitura de Santos, médico Marcio Aurélio Soares.
Em entrevista ao jornalista Francisco La Scala dentro do Jornal Enfoque, Soares apresentou as propostas para governar Santos.
“Quero cuidar das pessoas”, enfatizou o médico, que atua na profissão há 36 anos.
Ele tem inspiração no trabalho desenvolvido pelo também médico sanitarista e ex-prefeito de Santos, David Capistrano (1993-1996), com quem trabalhou para a implantação das policlínicas e toda a estrutura de saúde à ocasião, tornando Santos referência na área nos anos 90, implantando na prática o que preconiza o SUS – Sistema Único de Saúde.
Hoje, segundo Soares, a saúde pública de Santos merece “uma nota 4”, diz o profissional.
Para tal, ele promete rever os contratos das Organizações Sociais (OSs), que atuam em boa parte dos serviços públicos municipais, como hospitais (Estivadores) e UPAs.
Uma das suas propostas, caso eleito, será a da criação de um banco municipal de desenvolvimento. “Hoje, as fintechs (bancos digitais) são uma realidade”.
No Brasil, já são 133 bancos comunitários em funcionamento.
“Isso irá fomentar a micro economia para gerar renda”, enfatiza. E de onde viriam os recursos?
“Ao invés de viadutos, investir nas pessoas. Questão de prioridade”, enfatizou.
Agentes comunitários dos esportes
Outra proposta é a criação de agentes comunitários dos esportes de forma a fomentar atividades esportivas por bairros, envolvendo a comunidade com disputas entre bairros.
“Faremos campeonatos entre bairros e até uma Olimpíada interescolar”, enfatiza.
Na Cultura, ele pretende fomentar atividades para atrair os jovens, abrindo espaço para sons dos mais variados, do hip-hop, rap à MPB, por exemplo.
O candidato, que terá pouco mais de 1 minuto diário no horário eleitoral, acredita que seu partido poderá fazer de 2 a 3 cadeiras no Legislativo, a qual pretende ter uma relação harmoniosa e pública.
“A gente vai trazer a política para a Praça Mauá e sair dos gabinetes”, defende.
Confira e entrevista completa: