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17 DE AGOSTO DE 2011

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Mesmo não concluída, ciclovia da Ana Costa já divide opiniões

A construção da ciclovia da Avenida Ana Costa está chegando ao fim e a opinião de ciclistas que utilizam esse tipo de espaço para locomoção são variadas. De maior agilidade e economia de tempo à falta de pontos de ultrapassagem, os ciclistas se dividem ao falar sobre a pista. O vendedor de aparelhos eletrônicos Matheus […]

Por: Da Redação

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A construção da ciclovia da Avenida Ana Costa está chegando ao fim e a opinião de ciclistas que utilizam esse tipo de espaço para locomoção são variadas. De maior agilidade e economia de tempo à falta de pontos de ultrapassagem, os ciclistas se dividem ao falar sobre a pista.



O vendedor de aparelhos eletrônicos Matheus Oliveira, de 20 anos, diz que sempre usa a ciclovia quando tem que sair de bicicleta de casa. Segundo ele, o fim da obra virá em boa hora, já que “andar pela ciclovia é mais fácil do que andar pelas ruas e ter que ficar desviando dos carros no trânsito”.


A atendente Sofia Bolanhos, 21 anos, concorda com Oliveira. Ela diz que andar pela ciclovia é mais seguro por não correr riscos de ser atropelada por automóveis e motos.


Em contrapartida, o porteiro Ivanildo Oliveira, de 56 anos, diz que anda de bicicleta todos os dias e não gosta do espaço destinado às bicicletas na via. “É estreito, não tem espaço para ultrapassar. Enfim, não serve para nada. Prefiro andar pela rua”.


O agente da CET Rodolfo Fernandes também diz que há desrespeito por parte dos ciclistas. Segundo o agente, as pessoas acabam ocupando a rua para fazer as ultrapassagens, pois a ciclovia da Ana Costa é muito estreita e não permite que duas bicicletas andem lado a lado. Mas ele concorda que a ciclovia seja mais segura para os ciclistas.


Movimentação nas ciclovias
O presidente da Associação Brasileira de Ciclistas, Jessé Teixeira Félix, diz que aproximadamente 2 mil a 2500 pessoas passam pelas ciclovias da Av. Ana Costa, enquanto em toda a Cidade o número chega a 100 mil todos os dias. Para ele, os espaços são essenciais para a locomoção casa/trabalho ou para o simples lazer e atividade física.
Félix diz que quem mais desrespeita o espaço são os pedestres, que abusam de travessia em locais proibidos, aumentando o risco de acidentes.


Para ele, os moradores Santos já estão totalmente adaptados com a ciclovia, tanto que, na sua visão, o incentivo por parte de órgãos públicos já deixou de ser necessário, faltando apenas o apoio da iniciativa privada.


* Vinícius Morales é estudante do Curso de Comunicação Social, com enfâse em Jornalismo pela Universidade Santa Cecília

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