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30 DE OUTUBRO DE 2009

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Mudança da discórdia

A restrição ao estacionamento na primeira quadra das ruas Luiz de Faria e Espírito Santo, das 17 às 20 horas, em razão da pista exclusiva para ônibus na Avenida Ana Costa, motiva  reclamação por parte de moradores e comerciantes, a ponto de um abaixo-assinado ter sido iniciado pedindo a discussão da questão na Câmara.Marcelo Young, […]

Por: Da Redação

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A restrição ao estacionamento na primeira quadra das ruas Luiz de Faria e Espírito Santo, das 17 às 20 horas, em razão da pista exclusiva para ônibus na Avenida Ana Costa, motiva  reclamação por parte de moradores e comerciantes, a ponto de um abaixo-assinado ter sido iniciado pedindo a discussão da questão na Câmara.

Marcelo Young, proprietário de uma loja de laticínios na Luiz de Faria, revela que 70% do seu movimento se dá após as 17 horas. Desde o começo da semana, quando tiveram início as multas, ele afirma que cerca de 15% da freguesia se esvaiu. “O pessoal fica com medo de que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) guinche o carro, então há quem já não venha mais”, reclama.

Eduardo Costex, morador da mesma rua, também não poupa críticas às medidas pró-faixa. Segundo ele, todo dia, quando se aproxima o início do funcionamento do corredor exclusivo de ônibus na Ana Costa, ele tem que sair de casa, pegar o carro, que costumava estacionar em frente à sua casa, já que não possui garagem, e procurar um novo lugar para deixar o veículo. “Às vezes, tenho que fazer isso debaixo de chuva”, reclama.

Não bastasse, os moradores do prédio ao lado de seu estabelecimento também se sentem prejudicados pela restrição. Conforme o comerciante, ao todo, há 22 apartamentos no edifício, mas só sete vagas na garagem. “Onde o pessoal coloca os carros agora?”, indaga. “Isso porque a rua, com ou sem os veículos estacionados, continua com fluxo de duas pistas na via”.

Coletivo
De acordo com o diretor-presidente da CET, Rogério Crantschaninov, a opção em restringir os estacionamentos na Luiz de Faria e na Espírito Santo se deu visando a coletividade. “É necessário que alguém abra mão da utilização de certo espaço público, então, é natural que algumas pessoas se sintam preteridas”, explica. “São vias com uma demanda considerável nesse horário. Se a gente pensasse no coletivo, essas reclamações não aconteceriam”, avalia.

Crantschaninov concorda que  as vias seguem operando em duas pistas, mesmo sem os estacionamentos. Porém, afirma que a falta de carros parados traz uma maior fluidez ao trânsito nessas vias. “As pessoas precisam e querem transitar confortavelmente e com a fila de veículos estacionados, os carros ficam apertados. Não há fluidez”, considera.

O diretor-presidente da CET avalia, ainda, que as imediações da Luiz de Faria e da Espirito Santo  não possuem condições propícias para estacionamento, em virtude das guias rebaixadas. “A  Espírito Santo já tinha uma demanda menor, e até por isso, a Luiz de Faria, mais próxima ao comércio, sente mais essa questão”,destaca.

Crantschaninov reiterou que, para a implantação do corredor noturno, já era esperada uma demora maior para que as novas regras fossem obedecidas com frequência. Mas apesar dos ainda elevados índices de multas e guinchos,  diz que ainda não há um novo programa educacional que  fomente a colaboração dos motoristas.

“As invasões nas faixas  têm até diminuído. Mas depende muito, inclusive, da meterologia, já que em dias mais chuvosos, o pessoal abusa mais no estacionamento, pois não quer caminhar ou parar mais longe, e assim arrisca ser multado”, avalia.

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