Número de internação por covid-19 diminui em Santos | Boqnews
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Saúde

12 DE JULHO DE 2020

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Número de internação por covid-19 diminui em Santos

O secretário de Saúde de Santos, Fábio Ferraz, ressaltou que não há previsão para fechar os hospitais de campanha na Cidade

Por: Da Redação

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Os números de internações pelo novo coronavírus em Santos vêm caindo dia após dia e auxiliaram a Cidade a entrar na fase amarela do Plano São Paulo.

De acordo com o site Santos Mapeada, portal disponibilizado pela Prefeitura de Santos para divulgar dados sobre o novo coronavírus, a média de altas hospitalares é de 6,4 pacientes/dia.

Esta média aumenta, porém, quando se trata de dias para receber altas hospitalares, chegando a 6,88 pessoas.

Os dados, no entanto, ainda são elevados, conforme aponta o site.

A região já ultrapassou os 11 mil casos de contaminação pelo vírus, registrando mais de 398 mortes e 781 casos suspeitos até o fechamento desta reportagem.

 

Queda nítida

A diminuição nas internações pelo novo coronavírus estão sendo acompanhadas de perto pelo secretário de Saúde, Fábio Ferraz.

Ele confirma que é nítida a queda em relação as internações nos hospitais da região, contabilizando as unidades públicas e privadas.

Em média, 180 pessoas eram internadas por suspeita de Covid, o número no entanto foi reduzido, chegando a 150 pessoas. Uma queda, portanto, de  17%.

Questionado sobre um possível fechamento dos hospitais de campanha, o secretário assegurou que não há previsão para essa medida, mas que já há estudos para a volta à normalidade.

“Entendemos que ainda não é o momento de fechar vagas nos hospitais para atendimento do Covid-19, precisamos ter segurança de que a pandemia está sob controle”, salienta.

 

Análise

A médica Karina Calife, profissional que fez parte do estudo Epicobs, fez uma análise a respeito da diminuição de internações por covid-19. Segundo ela, a diminuição acompanhou a tendência verificada na cidade de São Paulo. No entanto, ressalta que é preciso considerar o investimento nas redes de atenção, a chegada de novos respiradores e a criação de novos leitos.

“Com isso se conseguiu diminuir a taxa de ocupação de leitos gerais nas enfermarias e nas unidades de terapia intensiva (UTI) que são destinados ao tratamento da doença”, afirma.

Ela complementa que é necessário considerar a “interiorização” da pandemia, ou seja, o caminho de volta para as cidades metropolitanas, com a possibilidade do que chamam de efeito boomerang, sendo possível assistir em breve um novo crescimento do número de casos que precisem de cuidados mais intensivos.

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