Segunda fase do VLT em Santos: novela sem previsão de final | Boqnews
Faixa traz a frase #VLT Obra sem Fim. Foto: Nando Santos

Polêmica

24 DE FEVEREIRO DE 2023

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Segunda fase do VLT em Santos: novela sem previsão de final

Ao completar 3 anos, as obras da segunda fase do VLT em Santos não chegaram a 1/3 do total. E serviços já realizados voltam a ser refeitos.

Por: Fernando De Maria

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Março de 2020 a março de 2023. Valor (à época): R$ 217,7 milhões.

A ampla placa instalada na Rua Constituição, na Vila Mathias, informa claramente o prazo de realização das obras da segunda fase do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos.

E outra, ao lado, sinaliza sobre a autorização da Cetesb, datada de 2013 – há uma década, portanto.

Assim, ampla placa mostra a previsão da obra prevista para março. Três anos se passaram e até os 30% do trajeto citados oficialmente passam pelas ‘reformas das reformas’. Foto: Fernando De Maria

Às vésperas de completar o prazo para conclusão da obra, na prática este modal está muito distante de ser concluído.

Por sua vez, nem há previsão para tal.

Alguns apostam apenas em 2026, quando ocorrerão novas eleições para o Governo do Estado, responsável pela obra.

Atualmente, na prática, apenas 3 dos 5 lotes estão liberados pela Cetesb.

Não bastasse, o quarto está autorizado de forma parcial.

Além disso, o quinto trecho nem conta com  pedido da EMTU, responsável pela obra.

A despeito das informações oficiais assegurarem que 30% do trajeto de 8 quilômetros estarem concluídos, a realidade parece ser bem diferente.

Afinal, na prática, nos últimos dois meses, apenas alguns pequenos trechos sofreram intervenções – como na Rua Constituição – atrás do campus da Unisantos, que receberá uma estação (Universidade II).

Nos últimos dois meses, uma das poucas mudanças em trecho novo foi o aprofundamento da pista ao lado da futura estação do VLT – campus Universidade II. Foto: Fernando De Maria

Tudo igual

Aliás, a exemplo das outras estações da primeira fase, nada indica que sanitários públicos serão instalados, a despeito da posição do Ministério Público que obriga a instalação.

Outra novela que se arrasta há anos.

Não bastasse, as quatro quadras da Rua Amador Bueno – da Praça dos Andradas até a Rua Dom Pedro I – permanecem do mesmo jeito em relação ao final do ano passado, quando a Reportagem do Boqnews percorreu os 8 quilômetros de pista da segunda fase do VLT e na quarta passada (15).

Dessa forma, as ações hoje se concentram em duas vias – Rua Luiz de Camões – um deserto de vegetação – e a Rua Campos Mello, cujas obras iniciaram no segundo semestre de 2021.

Rua Luiz de Camões: árvores retiradas transformam lado da via um deserto em razão da ausência de vegetação. Foto: Fernando De Maria

Pior: não há sinal nem previsão de conclusão dos serviços.

Para o desespero de moradores e comerciantes, que criaram até uma associação – Ammocan.

Há quase dois anos, o grupo luta por soluções da obra inacabada.

“E nem há previsão para o seu término”, reclama José Resende, presidente da associação.

Representantes da Amocam ‘comemoram’ a demora da entrega da obra. Foto: Divulgação

Associação

Atuante, o grupo – com forte presença nos grupos de whatsapps, mas também junto ao Ministério Público -, fiscaliza e ‘bota a boca no trombone’ para os serviços da empreiteira contratada pela EMTU (ex-Queiroz Galvão, hoje chamada Alya).

No último dia 14, com direito a parabéns a você e decoração comemorativa ao segundo aniversário, eles estiveram novamente  usando a Tribuna Cidadã na Câmara de Santos.

Afinal, pela quarta vez, a via está em obras – após todos os serviços terem sido realizados, com asfalto e sarjetas concluídas, por exemplo.

Novamente, rua Campos Mello tem intervenções – e interrupções – em sua extensão…

Após quase 24 meses de obras quase ininterruptas até hoje é impossível trafegar pela via de forma contínua.

As intervenções começam no cruzamento com a Conselheiro Rodrigues Alves e se prolongam por duas quadras.

Acesso? Apenas pela Rua João Guerra, via Conselheiro Nébias.

O cruzamento com a Rua Luiz Gama está fechado novamente desde a segunda passada (13).

No trecho anterior, máquinas trabalham para arrumar – o que deveria já ter sido feito há tempos – o que já fora consertado – em tese.

E mais quebradeira de asfalto, barulho e poeira.

Um terror para os comerciantes e moradores – já afetados economicamente pela pandemia dos últimos anos.

.. com obras prosseguindo no trecho por onde passarão os veículos do VLT. Foto: Fernando De Maria

Trabalhos

Mais adiante, no trecho da via entre a Emílio Ribas e a Luíza Macuco, operários trabalham nos preparativos da estação Universidade I, atrás da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo.

Outra frente de trabalho da Rua Campos Melo ocorre nas imediações da Rua Luíza Macuco. Foto: Fernando De Maria

O problema maior ocorre na quadra seguinte: três montanhas de asfalto se destacam na paisagem.

E apenas um pequeno trecho – reservado para o VLT – totalmente esburacado está disponível para os motoristas e motociclistas.

Montes de asfalto – recém-feito – foram retirados. Um pequeno trecho está disponível – todo esburacado – para quem circula ou quer entrar em algum estabelecimento na via. Foto: Fernando De Maria

 

“Só aqui já é a terceira vez”, reclama uma comerciante no local – ela preferiu não se identificar.

“Quebrar quatro vezes a calçada e o asfalto é muita incompetência de quem fiscaliza, autoriza e controla!”, enfatiza José Santaela, da Amoccan, porta-voz do grupo durante a fala na Tribuna Cidadã na Câmara.

Problemas

Mesmo com as obras – feitas e refeitas – os problemas persistem.

Como os postes literalmente ‘grudados’ no prédio da rua Campos Melo com Xavier Pinheiro.

Com o recuo da calçada, os postes – e os fios – ficaram quase grudados ao prédio da Rua Campos Mello esquina com a Rua Xavier Pinheiro. Foto Fernando De Maria

Além de calçadas construídas em desnível, entre outros problemas, como reclamam os integrantes da associação.

As queixas reverberaram – novamente – no Legislativo.

Assim, com a promessa de criação de uma nova audiência pública sobre a morosidade dos trabalhos da segunda fase do VLT.

Presidente da comissão de Transportes, o vereador Paulo Miyasiro (Republicanos) informa ter entrado com o pedido.

Porém, ainda sem data de realização.

Não bastasse, a novela de obras refeitas não se restringe à Rua Campos Melo.

Rua Luiz de Camões

Por sua vez, na Rua Luiz de Camões – a outra via que recebeu intervenção até agora, onde houve o estreitamento da pista, retirada das árvores e nivelamento das calçadas- a situação só não é pior, pois a via é bem menor que a Campos Mello.

De qualquer forma, o impacto existe.

Refeitas, as calçadas da Rua Luiz de Camões estão sendo quebradas para abertura de vagas de estacionamento e novas canaletas. Intervenções na via vão durar ainda mais um mês. Foto: Fernando De Maria

A despeito de aparentemente boa parte da via ter recebido as melhorias, na prática uma nova quebradeira começou com a destruição das calçadas para abertura de vagas de estacionamento.

Dessa forma, a exemplo do que ocorreu na Rua Campos Melo depois do serviço realizado.

Além disso, as obras prosseguem nas próximas semanas no local para instalação de canaletas.

Presidente da CET, Antonio Carlos Gonçalves, reconhece o atraso, mas afirma que lentidão também decorre de mudanças previstas originalmente no projeto do VLT. Foto: Reprodução/Jornal Enfoque

Mudanças

Antonio Carlos Gonçalves, presidente da CET – Santos, empresa que faz a ‘ponte’ do Município com a EMTU, do governo estadual, e responsável pela obra, reconhece os atrasos, mas lembra que as mudanças no projeto original acabaram atrapalhando o andamento dos serviços.

“Inicialmente, o projeto não contemplava vagas para estacionamento de veículos e isso foi alterado posteriormente”, salienta.

Não bastasse, segundo ele, tubulações não previstas no subsolo de empresas, como de iluminação e gás encanado, também atrasaram o cronograma.

Por sua vez, o prefeito Rogério Santos (PSDB) está incomodado com a demora na conclusão de etapas da obra.

“Temos feitos sucessivas reuniões com o Governo do Estado para agilização dos serviços”, enfatiza.

Ele cita que a Câmara aprovou alteração na legislação municipal para agilizar o andamento dos trabalhos, como a ampliação do horário até às 22 horas em obras específicas, como a do VLT.

No entanto, isso não parece ser o suficiente.

Durante a última segunda e terça de Carnaval, por exemplo, os trabalhos nas ruas estiveram interrompidos, a despeito de ambos os dias não serem feriados.

Dois dias que poderiam agilizar serviços para alegria daqueles que moram nos trechos em obras.

Postes e fios serão mantidos perdendo a oportunidade do embutimento dos mesmos. Foto: Fernando De Maria

Fios expostos

Não bastasse, sob a alegação de corte nos gastos para a licitação, perdeu-se a oportunidade do embutimento da fiação elétrica e de telefonia/internet nas vias que receberão a obra.

Sem dúvida, deixaram de lado a chance para enfrentar a poluição visual dos emaranhados de fios que se destacam nas vias urbanas.

Assim, o Ministério Público analisa a situação das razões do não embutimento da fiação, que, aliás, é lei municipal desde 2019.

Sem prazo

Por sua vez, enquanto os imbróglios técnicos não chegam ao fim, ninguém assegura mesmo quando as obras da segunda fase do VLT terminarão.

Enquanto isso, o governo do Estado já divulga o início dos preparativos para a terceira fase do VLT em direção à área continental de São Vicente.

Dessa forma, divulgou o edital para o projeto de reforma da ponte dos Barreiros – já recuperada e entregue no ano passado, com recursos federais, na parte rodoviária.

Assim, a nova obra prevê a ampliação e reforço da estrutura, duplicação da parte ferroviária (atualmente inoperante).

E ainda: expansão do trecho de passeio e melhorias da infraestrutura rodoviária.

Previsão do trecho da Rua São Bento é estar concluído até o final de março. Foto: Fernando De Maria

Trajeto

O Boqnews percorreu os 8 quilômetros da segunda fase do VLT no último dia 15 – o mesmo já ocorrera no final de dezembro – para acompanhar o andamento das obras.

De lá para cá, poucas novas intervenções ocorreram – com exceção de uma quadra – em ambos os sentidos – na Rua São Bento, no Valongo.

Afinal, ela está interditada desde 16 de janeiro e a promessa de liberação ocorrerá em 21 de março.

Além disso, pequenas intervenções no trecho da Rua Constituição, entre as ruas Luiza Macuco e Joaquim Nabuco.

E próximo à praça Padre Champagnat, junto à Rua Xavier Pinheiro, onde outra estação será instalada – ao lado da Gota de Leite.

No restante, nada mudou, como nas quatro quadras da Rua Amador Bueno que sofreram intervenções desde o ano passado.

Na prática, o que se vê nestes dois últimos meses são as reformas das reformas realizadas anteriormente nas ruas Campos Mello – com quadras interditadas – e Luiz de Camões – com estreitamento de pista.

Pouco para quem tem pressa diante de tantas interrupções e atrasos.

Rua Campos Mello no cruzamento com a Rua Luiz Gama: obras sem fim, como nova interrupção do fluxo de veículos. Foto: Fernando De Maria

Início da ‘viagem’

Começando o trajeto da Campos Mello, chama a atenção – logo na primeira quadra – um desnível não solucionado até agora.

Na quadra seguinte, o cruzamento com a rua Luiz Gama virou um cenário de guerra, com equipamentos e homens trabalhando no local.

Para acessar a via, deve-se seguir pela Avenida Conselheiro Nébias com conversão à direita várias quadras depois – na Rua João Guerra.

Na sequência, surge o primeiro estreitamento de pista onde será implantada uma estação do VLT, logo após a Rua Emílio Ribas.

E alerta: há desnível no asfalto.

Com a redução da calçada, postes solitários ocupam a via pública na esperança de serem readequados.

Em frente ao antigo colégio Docas, poste ocupa trecho da via pública que, aliás, tem desnível na pista. Foto: Fernando De Maria

Asfalto novo retirado

Na quadra seguinte, um verdadeiro cenário de guerra: o asfalto quebrado está colocado em três montes.

Resta ao motorista uma pequena faixa de rolamento, totalmente esburacada, como opção.

Poeira para todo o lado para ‘terror’ de moradores e comerciantes.

Asfalto novo retirado. Foto: Fernando De Maria

Até para quem quer paz, tranquilidade e intimidade tem encontrado dificuldades se quiser curtir momentos de prazer nos dois motéis localizados na via.

A ponto de placas serem instaladas na vizinha Avenida Conselheiro Nébias para avisar aos motoristas mais ‘estressados’.

A partir do trecho da Av. Campos Salles, não autorização  para início das obras, como em frente ao Mercado Municipal, em razão dos problemas e atrasos. Liberação agora por etapas. Foto: Fernando De Maria

Sem sinal

A partir da última quadra da Rua Campos Mello, não há qualquer sinal da realização da obra.

Aliás, sequer há autorização para o início delas.

Quem não sabe, nem imagina que por ali passará o VLT.

O motorista segue pela rua Dr. Cochrane, passa em frente ao Mercado Municipal, cuja fachada está sendo recuperada, e prossegue até a Rua João Pessoa.

Na via, nenhum sinal ou placa da obra em toda sua extensão.

A reta mais extensa da obra do VLT, envolvendo as ruas João Pessoa e Visconde de São Leopoldo, ambas com forte presença comercial, deverão ter autorização para início dos trabalhos até o final deste semestre. Foto: Fernando De Maria

Ao chegar ao Valongo, equipamentos se espalham na Rua São Bento, fechada ao trânsito. E só.

Nada diferente na Rua Visconde do Embaré – ao lado do terminal de passageiros – nem na Praça dos Andradas, a qual o VLT seguirá o fluxo.

VLT passará pela Praça dos Andradas em direção à Rua Amador Bueno – por enquanto, apenas sinais no asfalto. Foto: Fernando De Maria

Nada mudou

O único sinal de que há algo diferente na pista ocorre nas primeiras quatro quadras da Rua Amador Bueno.

Aliás, em situação idêntica – tirando a retirada de cones – a que a Reportagem identificou em dezembro passado.

Foto tirada em dezembro do ano passado na Rua Amador Bueno…

 

… e na semana passada. Na prática, apenas os cones foram retirados, mas a situação nas quatro primeiras quadras da via é idêntica, com exceção de surgimento de novos buracos. Fotos: Fernando De Maria

Ao motorista, atenção, pois o lado direito da pista – com asfalto retirado – virou opção para estacionamento – ainda que não existam placas – exceto do lado oposto.

No entanto, no cruzamento da Rua D. Pedro II, a situação se inverte.

Se não prestar atenção, corre-se o risco de um acidente.

Rua da Constituição: estreitamento da pista para abrigar o VLT é um desafio…

 

…onde apenas alguns imóveis, próximos à Avenida Campos Salles, tiveram o recuo alterado. Fotos Fernando De Maria

Gás

Na via, homens da empresa responsável pelo gás encanado atuavam na semana passada no cruzamento com a Rua Constituição visando preparar a área para recebimento da chegada da fiação elétrica necessária ao funcionamento dos veículos do VLT.

Afinal, gás e energia não combinam.

Pela Rua Constituição, a maior parte dos imóveis continua com sua área original – ou seja, sem recuo para ampliação da estreita pista.

São poucos os imóveis que já recuaram sua frente para liberar espaço para o modal.

Alguns, como pequenos prédios e imóveis antigos, terão dificuldades.

Sem dúvida, problemas à vista…

Nesta via, os primeiros sinais de alguma intervenção ocorrem somente a partir do cruzamento com a Avenida Campos Sales, com recuo de alguns imóveis à esquerda.

Não bastasse, assim como na ida, junto à Rua Campos Mello, a ponte deste trecho também passará por reforço e reestruturação para suportar o peso dos vagões do VLT.

Portanto, mais obras complexas a serem iniciadas.

Na Avenida Conselheiro Nébias: novo desafio em razão da sua largura limitada, que ganhará faixa do VLT e para veículos, situação que se complicará nos horários de pico. Foto: Fernando De Maria

Trecho final

Seguindo a rua, a área da via que abrigará uma estação já recebeu a melhoria prevista com o aprofundamento da parte esquerda para acesso à futura estação, atrás do campus da Universidade Católica de Santos.

Dessa forma, as obras prosseguem na futura estação após a Rua Xavier Pinheiro e junto à Gota de Leite.

E ao adentrar na Rua Luiz de Camões, destaque para o quebra-quebra nas calçadas, recém-construídas, para abertura de vagas de estacionamento.

Por fim, nenhuma alteração ocorreu até agora no trecho final do VLT junto à Avenida Conselheiro Nébias.

Área de fluxo intenso que sofrerá profunda mudança quando houver a divisão da pista entre veículos, bicicletas e o próprio modal, que se ligará à estação Conselheiro Nébias, percorrendo o restante da linha rumo a São Vicente.

Portanto, três anos se passaram até agora.

No entanto,  na prática nada indica que a obra seja concluída tão cedo levando em consideração o atual ritmo e a complexidade presente ao longo dos seus oito quilômetros de extensão.

Cetesb

Em razão dos problemas e demora nas obras, a Cetesb verificou a necessidade de ajustes na execução dos programas ambientais pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, responsável pela obra.

Desde agosto passado, o órgão, informa em nota, retificou a Licença Ambiental de Instalação emitida para o empreendimento.

Dessa forma, as obras passaram a ser liberadas por trechos “desde que a EMTU comprove a devida implementação dos programas ambientais”.

Assim, dos cinco  lotes, somente os trechos 1, 2 e 5 têm autorização.

As obras do Lote 4 encontram-se liberadas parcialmente.

E não há previsão sobre o Lote 3, segundo a Cetesb. (veja quadro abaixo).

Já a EMTU informa que está concluindo as tratativas para definição do prazo de entrega das obras do VLT.

Trecho da Avenida João Pessoa, que receberá também estações, está na fase 4, ainda sem autorização da Cetesb. Foto: Fernando De Maria

Previsões

Em nota, a empresa informa que a previsão de início da implantação da via permanente, bem como do lote 4, ocorrerá no primeiro trimestre deste ano – ou seja, até março.

Já as obras do lote 3 deverão ser iniciadas no primeiro semestre deste ano (até junho).

Em relação à mudança do posicionamento de alguns postes, “eles pertencem à CPFL e, sendo assim, seguem as diretrizes da companhia, que determina os distanciamentos mínimos”.

“As fiações da CPFL e TELECOM serão remanejadas de modo a não ficarem na frente dos pontos históricos no trajeto do VLT definidos pela Prefeitura de Santos”, complementa a nota.

Quando à falta de pessoal para agilização dos serviços, a empresa informa que o “quadro de funcionários foi adequado pela construtora pelas frentes disponíveis da obra”.

“A EMTU sempre prestou todos esclarecimentos ao Ministério Público e à Cetesb, de modo a garantir o atendimento às demandas dos processos e a continuidade das obras”, finalizou.

A empreiteira Alya, responsável pelo empreendimento, optou em não responder à Reportagem e indicou que qualquer posição seria feita pela EMTU.

Lotes

Dessa forma, os oito quilômetros da obra foram divididos em cinco lotes.

Portanto, confira os trechos liberados totalmente, parcialmente e ainda não liberados pela Cetesb.

Lote 1 – interligação com o trecho Barreiros – Porto; Av. Cons. Nébias, esquina com Av. Francisco Glicério e R. Campo Melo, esquina com Av. Afonso Pena – Liberado

Lote 2 – Rua Campos Melo (Av. Afonso Pena até Rua Xavier Pinheiro) e Rua Campos Melo (R. Xavier Pinheiro até Av. Campos Sales) – Liberado

Lote 3 Rua Dr. Cochrane (Rua Campos Sales até Rua João Pessoa); Rua Constituição (Rua Campos Sales até Rua João pessoa), Rua João Pessoa (Rua Dr. Cochrane até Rua Martim Afonso).

E ainda: Rua Amador Bueno (Rua Dr. Cochrane até Rua Martim Afonso); Ponte 1 (cruzamento entre Av. Campos Sales e Rua Campos Melo) e Ponte 2 (cruzamento entre Av. Campos Sales e Rua Constituição) – Liberação ainda não solicitada pela EMTU.

Lote 4 – Rua João Pessoa (Rua Martim Afonso até Rua Vasconcelos Tavares), Rua Visconde de São Leopolodo (Rua Vasconcelos Tavares até Rua São Bento); Rua São Bento (Rua Vasconcelos Tavares até Rua Visconde de Embaré).

E ainda: Rua Visconde de Embaré (Rua São Bento até Praça dos Andradas); Rua Mador Bueno (Praça dos Andradas até Rua Constituição) – Em análise na Cetesb com algumas das frentes de trabalho em ruas ainda não interditadas.

Lote 5 – Rua Constituição (Rua Campos Sales até Rua Carvalho de Mendonça) e Rua Luís de Camões (Rua Carvalho de Mendonça) e Rua Luís de Camões (Rua Carvalho de Mendonça até Av. Conselheiro Nébias) – Liberado

Rua Luiz de Camões permanecerá com obras ao longo do mês de março, informa a Alya Construtora, responsável pela obra. Foto: Fernando De Maria

Mais intervenções

Por sua vez, a Alya informa que novas intervenções ocorrerão nos próximos dias.

Neste sábado (25), a partir das 9horas, a CPFL fará o remanejamento de postes da Rua Campos Melo entre Rua Henrique Ablas e Avenida Campos Sales.

Dessa maneira, a programação é que as atividades se encerrem às 15 horas.

O tráfego de veículos poderá ser prejudicado neste período.

Dessa forma, serviços como telefonia, internet e TV a cabo poderão ser interrompidos também.

Assim, no mesmo dia, o serviço também ocorrerá na Rua da Constituição com a Avenida Campos Sales, das 9h às 15 horas (previsão).

Por sua vez, entre os dias 1 e 31 de março, prosseguirão as obras para instalação de canaletas de drenagem da Rua Luiz de Camões entre a Rua João Guerra e Avenida Conselheiro Nébias.

Assim, para instalação das canaletas, o estacionamento sobre a via será proibido e a pista de rodagem estará parcialmente interditada.

 

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