Organizações Sociais já consomem 20% da área da Saúde de Santos | Boqnews
Nara Assunção

Finanças

06 DE NOVEMBRO DE 2017

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Organizações Sociais já consomem 20% da área da Saúde de Santos

As Organizações Sociais já respondem por 20% do total da receita da área da Saúde de Santos, conforme o orçamento do próximo ano.

Por: Fernando De Maria

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Hospital dos Estivadores e a UPA da Zona Leste operam com organizações sociais, que irão consumir R$ 120 milhões, conforme o orçamento do próximo ano. Foto: Nara Assunção/Arquivo

 

Enquanto os cortes serão inevitáveis, nota-se o peso que as OSs – Organizações Sociais estão tomando dentro dos custos municipais.

Única secretaria que recebeu aumento nominal, a Saúde gastará R$ 120,7 milhões apenas com a Fundação do ABC (R$ 19,6 milhões), responsável em gerenciar a UPA Central).

Outra OS é o Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz (R$ 101,5 milhões).

Esta organização cuida da Maternidade e do Hospital dos Estivadores, com funcionamento até agora parcial por falta de recursos.

Ambas as OSs já consomem 20% do total do orçamento da pasta.

A previsão é de quase R$ 600 milhões para 2018.

Ou seja, um em cada cinco reais gastos na saúde municipal irão para os cofres destas organizações sociais.

Neste montante, não estão computadas outras despesas, como gastos com energia e água, por exemplo.

 

OSs consomem 5,6% do orçamento

Se comparado ao orçamento total previsto para a Administração Direta do Município, as OSs já consomem 5,6% do total do montante arrecadado.

Isso levando em consideração a peça orçamentária.

Ela começará a ser votada pela Câmara a partir do dia 13.

Ou seja, de cada R$ 100 que o município arrecada R$ 5,60 são destinados para pagar ambas as organizações sociais.

E a tendência é este montante se elevar, a medida que os serviços dos Estivadores forem ampliados.

>>> Após 25 anos, Santos terá orçamento menor em termos nominais

Aliás, isso é prometido pela Administração há tempos, mas que até agora ficaram nas palavras.

Os recursos prometidos para a manutenção do hospital com recursos federal e estadual não suprem as necessidades de ampliação dos serviços.

Portanto, tudo indica que 2018 será igual ou até mais difícil que o atual ano para a Administração Municipal e, por tabela, aos santistas.

Como diria o jornalista Evêncio da Quinta, o Zêgo, só resta um verbo para sintetizar a situação:

– Oremos!

 

 

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