Polícia Civil desmantela fraude bancária de R$ 11 milhões | Boqnews
Foto: Divulgação/ Governo de São Paulo

Estado de São Paulo

28 DE OUTUBRO DE 2025

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Polícia Civil desmantela fraude bancária de R$ 11 milhões

Divisão de Crimes Cibernéticos apura envolvimento de funcionários de banco em fraude; Praia Grande está entre os municípios investigados

Por: Da Redação

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A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (28), a Operação “Swap Oculto”, contra um esquema de fraude bancária que tem participação de funcionários de uma instituição financeira e causou prejuízo de mais de R$ 11 milhões. São cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Sorocaba, Praia Grande, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e na capital paulista, além de outros municípios dos estados de Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Assim, a ação é resultado de uma investigação conduzida pela 4ª Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ou seja, banco vítima da fraude identificou movimentações financeiras fraudulentas em contas corporativas de clientes.

Entretanto, com base nessas informações, os investigadores conseguiram “rastrear” os envolvidos no esquema criminoso. Os investigadores constataram que colaboradores do banco usaram suas credenciais para burlar protocolos de segurança e habilitar indevidamente IDs corporativos nos sistemas da instituição.

Investigação

Essa manipulação permitiu o acesso de terceiros às contas e o desvio de valores sem a autorização dos titulares. Uma das empresas vítimas teve pelo menos R$ 7,9 milhões desviados após a habilitação irregular de um novo ID.

“A Polícia Civil está cada vez mais atenta a colaboração dos ‘insiders’, que são funcionários das próprias instituições financeiras que fornecem informações privilegiadas para grupos criminosos. Eles dão acesso à porta de entrada do crime”, afirmou o delegado Paulo Eduardo Barbosa, da DCCiber.

Aliás, os valores desviados pelos criminosos caíram em contas de “laranjas” e empresas de fachada. Os criminosos converteram parte do montante em criptomoedas do tipo USDT (Tether), movimentaram os valores por meio de uma corretora de bitcoin e os enviaram para carteiras digitais externas.

A Justiça bloqueou aproximadamente 220 mil dólares em criptoativos. As diligências seguem em andamento para identificar outros beneficiários e recuperar o total dos recursos desviados.

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