Nesta quinta-feira (22), ocorre a reconstituição do caso do policial militar, Samir Carvalho que matou a esposa, Amanda Fernandes e feriu a filha de 10 anos com tiros em uma clínica médica na Vila Belmiro, em Santos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o agente teve sua prisão convertida em preventiva pela Justiça e permanece no Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista. As diligências continuam com o objetivo de esclarecer completamente os fatos investigados.
Sendo assim, a reconstituição desta quinta-feira visa analisar os detalhes do feminicídio e tentativa de homicídio, auxiliando na investigação do caso.
A secretaria ainda informa que o caso segue em investigação pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. As testemunhas já foram ouvidas, incluindo os PMs que estavam no local. Portanto, o resultado dos laudos e demais conjuntos probatórios estão sendo reunidos e serão incluídos no inquérito.
Além disso, paralelamente à investigação da Polícia Civil, a Polícia Militar apura a conduta dos agentes por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).
O que houve?
Investigação
No dia seguinte, a SSP informou que a Polícia Militar instaurou um IPM para apurar rigorosamente a conduta dos agentes acionados para atender a ocorrência.
Na ocasião, os policiais foram acionados via Copom para atender uma ocorrência de desinteligência no local. Quando chegaram as vítimas estavam trancadas em um consultório e o autor, um policial militar de folga, do lado de fora.
De acordo com as informações prestadas no boletim de ocorrência, após o policial mostrar que não estava armado, a porta foi aberta. O autor entrou e atirou na mulher e na filha, sendo preso na sequência e encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes.
Portanto, o caso foi registrado como violência doméstica, feminicídio e tentativa de homicídio na DDM da cidade. A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga todas as circunstâncias do crime.
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