
Ao todo, a região registrou a perda de 15.704 postos de trabalho no ano passado, uma média diária de 43 demissões. Foto: Divulgação
Uma média diária de 43 pessoas que residem na Baixada Santista perderam empregos no ano passado totalizando uma baixa de 15.704 postos de trabalho ao longo de 2015, segundo o mais recente levantamento da Fundação Seade.
Apenas no último trimestre (outubro a dezembro), justamente quando ocorre o maior volume de contratações temporárias em razão das festas de final de ano, a Baixada Santista perdeu 3.329 postos de trabalho formais, uma queda de 0,9% em relação ao trimestre anterior (julho a setembro/15).
Na comparação com o 4º trimestre de 2014, os empregos retraíram-se em 4,2% (o que representa os 15.704 empregos formais). No Estado de São Paulo, foram perdidos 296.044 postos de trabalho no último trimestre do ano passado, referente a 987.976 admissões e 1.284.020 demissões no período.
Em termos percentuais, os setores que mais perderem empregos na região ao longo do ano passado foram a construção civil, com queda de 11,7%, o equivalente a 3.653 postos de trabalho a menos, seguido do setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com queda de 8,2% entre o último trimestre de 2014 e o mesmo período do ano passado. Em empregos, foram 613 a menos neste segmento.
O setor de serviços, que emprega cerca de 60% da mão-de-obra regional, sentiu uma retração de 3,8% na comparação entre o último trimestre de 2014 e o de 2015, o equivalente a 8.645 empregos a menos neste setor. Destaque para o segmento de atividades administrativas, que perdeu 4.333 postos, equivalente a -7,5% empregos neste segmento, seguido pelo transporte e armazenagem.
De todas as áreas pesquisadas, a única que tem saldo positivo foi a da administração pública, com crescimento de 0,2% no total de empregos, graças aos concursos públicos realizados ao longo do ano passado.
Exigências menores
Algumas ocupações tiveram procura superior ao volume de demissões, principalmente nas funções com salários menores cujo nível de escolaridade também é baixo. Neste cenário, destacam-se os saldos positivos obtidos neste período para atendente de lanchonete, operador de caixa, repositor de mercadorias, trabalhadores de serviços de limpeza, faxineiro, vendedor e atendente.