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Foto: Carla Nascimento

Baixada Santista

28 DE MARÇO DE 2024

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Segundo dados do CreciSP, as vendas de imóveis em janeiro apresentaram alta

Especialistas comentam sobre as tendências do mercado imobiliário na Baixada Santista

Por: Vinícius Dantas
Da Redação

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O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de fevereiro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de janeiro de 2024 na Baixada Santista.
Foram consultadas 29 imobiliárias das cidades de Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos e São Vicente. As vendas apresentaram alta de 92,74% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve elevação de 1,98%.
Segundo o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, essa é uma região que tem mudado seu perfil. “Atualmente, em especial em Praia Grande, temos mais moradores do que turistas ocasionais. E acaba sendo um movimento natural esse interesse maior pela aquisição de casas e apartamentos por aqueles que desejam fixar residência por aqui.”

Números

O número de vendas de casas foi de 21,2% e 78,8% de apartamentos. Já sobre locações de casas foram 31,6% e 68,4% de apartamentos. A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 350 mil. A maioria era de casas de 3 dormitórios, com área útil de 51 a 200 m².
Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 300 mil, com 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m². 36,5% das propriedades vendidas em fevereiro estavam situadas na periferia, 25,6% nas regiões centrais e 37,9% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 29% foram financiadas pela Caixa, 11,6% por outros bancos, 34,8% diretamente pelos proprietários, 23,2% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 1,4% no período.

Locações em fevereiro

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.750,00, para imóveis de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil. A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 2.000,00 para imóveis de 2 dormitórios com até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (6,7%), na região central (50%) e nos bairros mais nobres (43,3%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 37,5% não informaram a razão da mudança, 18,8% optaram por aluguéis mais baratos, 43,8% para alugueis mais caros.

Oportunidades

Sobre a procura dos turistas em comprar imóveis na região da Baixada Santista, presidente do CRECISP José Augusto Viana comenta que “o maior público sem dúvida é de fora da região da Baixada. “Inclusive de, Minas Gerais, Mato Grosso, muita gente de fora. A região metropolitana da Baixada é muito procurada por aqueles que querem praia nessas regiões”.
Portanto, a respeito das tendências do mercado imobiliário, o presidente informa que a maior procura é por apartamentos pequenos. Ainda que a garagem seja cobiçada por todos, mas nem todo prédio permite que o locatário de veraneio use a garagem do prédio. “Então, é um problema sério. Mas piscina, playground não fazem muita diferença. A maioria vem para o litoral sempre na expectativa de todo mundo ir à praia, passear, andar pelo calçadão, brincar na areia, nadar. Assim, os equipamentos de condomínio não fazem muita diferença”, destaca.

Crescimento

O mercado imobiliário de toda a região metropolitana da Baixada é um mercado extremamente consistente, em crescimento, que já vem há muitos anos.
“A procura pelo litoral aumenta a cada momento que passa, haja visto que as rodovias Anchieta e Imigrantes totalmente congestionadas, em qualquer dia da semana, independente do horário. É um movimento absolutamente fantástico. Então a região do litoral tem uma valorização constante. É de uma frequência de negócios fora do comum”, explica Viana.
Ele aborda que muitas pessoas que tem apartamento para veraneio e, às vezes, precisam de recursos financeiros, a primeira coisa que fazem é colocar o imóvel a venda.
Ainda assim, ressalta que “a venda não é demorada. No litoral temos uma boa liquidez, basta que o imóvel tenha preço de mercado ele, sem dúvidas, será comercializado. Portanto, a Baixada é uma das melhores regiões no estado de São Paulo para investimento no mercado imobiliário”.

Santos

De acordo com dados do Censo do IBGE 2022, Santos é o município mais verticalizado do País, em termos proporcionais, onde cerca de 2/3 da população reside em apartamentos. Para ter noção, no Brasil, 84,8% da população mora em casas, 12,5% em apartamentos e 2,4% em casa de vila ou condomínios.
Segundo o Censo, Santos possui 208.688 domicílios, alta de 17,81% em relação ao levantamento anterior. Assim como 167.478 imóveis estão ocupados (80,35%), enquanto 21.114 estão vagos e outros 19.856 não estão ocupados, mas de uso ocasional (para temporada ou pessoas que têm imóvel na cidade, mas não residência fixa).
No geral, são 50.721 casas, 112.401 apartamentos, 2.635 casas de vila e/ou condomínios e 1.506 cortiços. Segundo a consultora de imóveis, Sandra Figueira, sobre os números de vendas que faz hoje, ela menciona que depende da sorte e atualmente realiza uma venda a cada dois meses. “As pessoas procuram apartamentos com varanda gourmet, lazer, e, se possível, em frente ao mar”, cita. E os locais mais procurados em Santos são os bairros do Gonzaga, Embaré e Ponta da Praia.
Sandra também aborda a questão de que muitos clientes tem dúvidas: apartamento antigo ou novo? “Apesar de termos muitos novos hoje em dia, o cliente sempre procura o antigo, usado primeiro, por eles terem os ambientes maiores. Hoje, temos as belezas dos novos, mas o tamanho é muita diferença dos antigos. Se tiver apartamento usado, não por muito tempo, que tenha cômodos maiores, eles terão a preferência”.

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