Santos continuará a vacinar a população contra a gripe até o fim das doses da campanha nacional de vacinação, encerrada na última sexta-feira (24). O Município possui cerca de 90 mil em estoque, disponíveis para qualquer interessado em 30 policlínicas da Cidade, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
As crianças entre 6 meses e 5 anos de idade continuam como alvo prioritário: a campanha tem a meta de imunizar 90% deste público, mas balanço final indica que 88,5% foram vacinadas, restando pelo menos 332 para atingir o mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde.
Campanha
Durante os quatro meses da campanha, 273.826 pessoas foram vacinadas em Santos e foi atingida a meta de cobertura dos demais públicos-alvo prioritários: profissionais da área da saúde (95,9%), gestantes (95,7%), puérperas (98,5%), pessoas entre 55 e 59 anos (116,5%) e pessoas com mais de 60 anos (97,4%).
“Embora a campanha tenha terminado e os nossos dados tenham sido finalizados perante o Ministério da Saúde, continuamos a fazer um apelo para que levem as crianças para vacinar contra a gripe. Importante ainda salientar que as policlínicas estão com os estoques de vacina normalizados e que podem aproveitar a oportunidade para atualizar a carteirinha se outras vacinas estiverem em atraso. Percebemos uma ânsia pela vacina que protege do novo coronavírus, ao mesmo tempo que existe um descuido em relação às outras doenças em circulação e que podemos prevenir com vacina oferecida gratuitamente na rede pública de saúde”, afirma Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.
Para as crianças de 6 meses a 2 anos de idade que tomam a vacina contra a gripe pela primeira vez, a dose é oferecida de forma fracionada em duas oportunidades, sendo a aplicação da segunda dose realizada 30 dias após a primeira. A Secretaria de Saúde faz a reserva das doses para as crianças que necessitam da segunda aplicação.
Vacina
Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina protege contra os vírus influenza A (H1N1), A (H3N2) e B e leva cerca de dez dias para que o organismo produza os anticorpos para combater esses vírus. As doses são feitas de vírus inativos, fragmentados e purificados – ou seja, de forma alguma causam a doença.
A vacina não é indicada para pessoas com febre, que deverão adiar a aplicação até a melhora do quadro. Além disso, também não devem ser imunizadas as pessoas com alergia a ovo, histórico de anafilaxia ou que tiveram Síndrome de Guillain-Barré no período de até 30 dias após receber a dose anterior, necessitando de avaliação médica para liberação da dose.