Na fase amarela, volta às aulas na rede pública está mantida para 2ª feira | Boqnews
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Educação

07 DE FEVEREIRO DE 2021

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Na fase amarela, volta às aulas na rede pública está mantida para 2ª feira

Na fase amarela, participação dos alunos na rede estadual passa a ser obrigatória. Na rede municipal, ainda é optativa, com sistema híbrido. Apeoesp promete greve.

Por: Da Redação

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Junto com o retorno da Baixada Santista à fase amarela a partir desta segunda (8), as aulas presenciais serão retomadas no mesmo dia.

No Estado, a capacidade diária para atendimento é de 35%.

Em Santos, a rede municipal fará rodízio, com 20% da capacidade de cada escola por dia.

Em entrevista ao programa Jornal Enfoque – Manhã de Notícias, o secretário-executivo da Secretaria de Educação do Estado, Haroldo Rocha, esclareceu que na fase amarela as crianças deverão comparecer às aulas, exceto as que fazem parte do grupo de risco, por serem portadores de diabetes ou asma, por exemplo.

(Confira a fala a partir dos 5 minutos do vídeo).

 

Município

Em Santos, a Secretaria de Educação esclarece que não haverá mudança quando à porcentagem do atendimento (20% dos discentes por dia).

Assim, a partir de segunda (8),  as escolas municipais iniciam em formato híbrido (presencial + remoto), segundo o cronograma de cada faixa etária e respeitando os protocolos sanitários exigidos.

“O número de crianças nas unidades será sempre avaliado e alterado de maneira gradual. A retomada das aulas presenciais na rede municipal conta com o apoio da Secretaria de Saúde e do Programa Saúde na Escola”, esclareceu em nota.

Sobre a obrigatoriedade, neste momento, os pais podem optar por continuarem com o ensino exclusivamente remoto, mediante assinatura de termo de responsabilidade.

Como funcionará?

A partir desta segunda-feira (8), as classes de jardim, pré-escola, fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos começam em formato híbrido (presencial + remoto). Até 12 de fevereiro, jardim, pré e 1º e 2º anos farão período de adaptação, com permanência de até 1h30.

As salas de maternal I e II seguem de forma remota até 19 de fevereiro e, no dia 22, entram no sistema híbrido, fazendo o período de adaptação até o dia 26. Os berçários I e II só iniciam as aulas híbridas em 8 de março, realizando a adaptação até 12 de março.

Na semana retrasada, a secretária de Educação, Cristina Barletta, explicou como funcionará a volta das aulas em Santos.
Confira o vídeo com a secretária.

 

 

Sindicato

Por sua vez, o Sindicato dos Servidores – Sindserv tem posição contrária sobre o retorno das aulas.

“Sem vacina, as aulas não podem retornar”, enfatizou o diretor do sindicato, Cássio Canhoto. Ele lembra o episódio de Campinas, no interior paulista, onde em razão de uma contaminação coletiva em uma escola, as aulas foram postergadas.

Além disso, Canhoto destacou os elevados índices de mortes pela Covid-19 em Santos, que está entre as maiores médias proporcionais de mortes por 100 mil/habitantes entre as 95 maiores cidades do País.

Os dados fazem parte do levantamento da Abramet – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.

Por sua vez, reunidos em assembleia, os trabalhadores da Educação da Prefeitura de Santos decidiram construir um dia de greve sanitária.

A data não foi definida.

Os servidores decidiram conversar com os colegas e ampliar o movimento para as outras secretarias onde diversos trabalhos não essenciais estão ocorrendo presencialmente.

Confira trecho da entrevista com o diretor ( a partir dos 2’17”)

 

 

Apeosp

APEOESP realizou na sexta-feira (5) assembleia regionalizada virtual em que 91,7% da categoria votou pela greve a partir da próxima segunda.

Os professores decidiram permanecer com o trabalho remoto. A decisão teve apoio de 81,8% da categoria.

A presidenta do Sindicato e deputada estadual, Professora Bebel, explica que se trata de uma “greve sanitária em defesa da vida contra a volta às aulas presenciais”.

Ela afirma que, diferentemente de outras paralisações, desta vez o foco é a saúde, preservar vidas, tanto de professores quanto de estudantes, funcionários e familiares.

“Não há condições para um retorno seguro. As escolas não apresentam a mínima infraestrutura. Recebemos a todo momento fotos e vídeos de professores mostrando banheiros quebrados, lixo acumulado, goteiras, álcool em gel vencido. E tudo isso já está causando consequências graves. A APEOESP fez um levantamento em que constatou até agora 147 casos de covid em escolas. Todas tiveram algum tipo de atividade presencial. Imagine o que vai acontecer quando milhões de estudantes voltarem para as aulas presenciais no Estado”, afirma Bebel.

O Sindicato vai realizar, durante a próxima semana, uma série de atos e manifestação.

“Queremos dialogar com a população. Teremos carros de som em todas as cidades, campanha de esclarecimento nas redes sociais, rádios e TV, carreata, manifestações regionais. Além disso, iremos às Câmaras Municipais, conversaremos com prefeitos e realizaremos encontro com professores, pais, mães, estudantes e funcionários, entre outras ações”, conclui.

 

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