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27 DE MAIO DE 2011

A festa foi boa?

Por: admin

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É hábito e costume dizer que esperar pela festa é a melhor parte dela. Experiências marcantes de minha vida sempre que uma grande festividade se aproximava confirmavam isso: a ansiedade, os preparativos e os projetos para o grande dia sempre foram vivências tão estimulantes que faziam parte do contexto geral da grande festa.


E o depois? Também é muito bom relembrar fatos e fotos, sons, perfumes, comentários, mas que o resumo de tudo se transforma numa grande experiência de vida não há dúvida.


Há algumas semanas, participando de um evento ligado à sexualidade, vi um estande onde se vendiam uma infinidade de brinquedinhos estimuladores do encontro sexual e a grande procura, pela curiosidade ou pelo desejo de um toque a mais para o encontro sexual.


Isso trouxe à tona um assunto que nesse mundo moderno e apressado passa despercebido e nem um pouco estimulado, apesar de sua importância na vivência de uma sexualidade plena e feliz. Falo das preliminares ou jogos eróticos, como prefiro chamar.


É bom ressaltar que os estímulos sexuais entram em nossa vida pelos órgãos sensoriais e, para quem não se lembra, são basicamente o paladar, o tato, a audição, a visão e o olfato, sensações tão boas de sentir, mas tão relegadas em nome do resultado final.


A excitação é caracterizada pelo ímpeto de sensações eróticas, tanto para homens quanto para as mulheres que, pelo tanto de intimidade que se requer quando duas pessoas se desejam, não se subjuga a nenhuma lei de ordem social, religiosa porque é antes de tudo a expressão do desejo e da fantasia sexual do casal.


A valorização e a importância das preliminares no jogo erótico, além da intimidade, reforçam a integração total entre os desejos e a liberdade de dar e receber.


Quando se fala em encontro sexual, é inegável o papel do nosso maior órgão sexual que é a pele, pois todo o corpo é desejoso e convém ser saciado. E nesse encontro, muito mais que o encontro de dois corpos, é a explicitação de Eros, essa força interna que nos move ao encontro do outro para que, muito mais que nos completar, é parceiro na viagem rumo ao nosso próprio desejo.

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