Setembro promete ser bem agitado para os candidatos a algum cargo público nas eleições de 2018. Espremida pelo feriado de 7 de setembro e pela ausência do presidente Temer a e parlamentares da base aliada que estão na China, a semana que se inicia será nula em produção parlamentar. Assim, o tempo para a definição sobre a reforma política está cada vez mais escasso.
Corrida contra o tempo II
São cada vez mais claros os sinais que as regras das eleições pouco serão afetadas em relação ao que vigora hoje. O maior temor refere-se ao ‘distritão’, onde apenas os candidatos mais votados seriam eleitos – como ocorre no Executivo.
Caminhos incertos
Com o clima de incerteza, muitos dos pretensos candidatos analisam qual caminho devem seguir. Empossados em janeiro passado, alguns dos edis da Câmara de Santos, por exemplo, já sonham com novos ares.
Juntos com Bolsonaro
O presidente da Câmara, Adilson Jr (PTB), fará dobradinha com o deputado Paulo Correa (PEN), partido que mudará de nome para Patriotas ou Prona, com a entrada do presidenciável Jair Bolsonaro, hoje no PSC. É possível que Jr também adentre à legenda em razão deste fato novo.
Novos ares
Outros três vereadores já mostram sinais que pretendem se lançar: o recordista de votos, prof. Kenny, que deverá trocar o PSDB pelo PP, Telma de Souza (PT) e Sérgio Santana (PR).
Dobradinha
Os dois vereadores deverão sair candidatos à Assembleia, enquanto Telma planeja voltar à Câmara Federal. Ela fará dobradinha com a ex-candidata do PCdoB à Prefeitura de Santos, Carina Vitral, que buscará uma vaga no legislativo paulista.
Dilema petista
Telma, porém, vive um dilema para disputar mais uma eleição. Primeiro, ela torce para que o ‘distritão’ não seja aprovado. Segundo, ora para que o vereador paulistano Eduardo Suplicy aceite sair candidato a deputado federal e não ao Senado, como gostaria, para aumentar a bancada petista.
À disposição
Candidato a prefeito no ano passado, quando ficou na quarta colocação, o ex-vereador Marcelo Del Bosco é o novo presidente do PPS. O político tem a missão de oxigenar o partido para 2018 e colocou seu nome à disposição para eventual disputa eleitoral.
Firmeza
Em encontro com prefeitos da região do ABC do PSDB e PSB na última semana, o governador Geraldo Alckmin assegurou que quer ser o candidato dos tucanos à Presidência. Alckmin teria citado dois nomes para sucedê-lo no Palácio dos Bandeirantes: o secretário estadual de saúde, David Uip, e o empresário Luiz Felipe D’Ávila, cujo perfil é parecido ao do prefeito paulistano, João Dória, seu afilhado político que adora holofotes. Alckmin defende que o PSDB tenha candidatura própria.
Decepção
Quem não deve ter gostado foi o vice-governador Márcio França, presidente paulista do PSB, que irá sucedê-lo no cargo em uma eventual renúncia de Alckmin. França nunca escondeu que deseja entrar na disputa ao Governo paulista.
Alegria
Por sua vez, quem ficou todo orgulhoso foi o prefeito Paulo Alexandre (PSDB) incumbido pessoalmente pelo governador para ser o encarregado de comandar um grupo de prefeitos que ficará responsável em colaborar no plano de governo do futuro candidato à Presidência. Assim, são cada vez mais fortes as possibilidades de Barbosa assumir a presidência estadual da legenda.
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