A confirmação da saída do ex-governador Geraldo Alckmin do PSDB altera o jogo de xadrez eleitoral. Afinal, a opção abre brecha para algo então inimaginável: Alckmin se tornar o tão sonhado vice do ex-presidente Lula (PT).
Efeito cascata II
Durante evento em Mongaguá, Alckmin disse que o primeiro passo já estava dado com a saída da agremiação que ajudou a fundar. E que as próximas etapas ocorrerão naturalmente
Jantar prestigiado
A primeira oportunidade deste encontro após a saída do PSDB será neste domingo à noite em um restaurante sofisticado paulistano. Não só Lula como Alckmin estarão juntos, além de presidentes de outras legendas. Organizado pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, o objetivo é preparar para uma ‘frente ampla e democrática’. São 500 ingressos a R$ 500 cada, com parte do valor destinado à campanha Tem Gente com Fome. Mais de 400 pessoas estão na fila de espera.
Seguindo os passos?
A decisão de Alckmin afetará os rumos eleitorais de pessoas ligadas ao ex-governador. Caso do ex-prefeito Paulo Alexandre, que foi seu secretário de estado.
Futuro
Caso Alckmin confirme ser vice de Lula, dois partidos estão cotados para abrigá-lo: o PSB e o PSD, com maior chance para o primeiro. No entanto, se o destino for os socialistas, Paulo Alexandre não deverá seguir os passos do ex-governador, segundo o cientista político, Fernando Chagas.
Partidos distintos
Em entrevista ao Jornal Enfoque, Chagas aposta que Alckmin irá para o PSB, enquanto o ex-prefeito santista migrará para o PSD, de Gilberto Kassab.
E agora, Santos?
Por sua vez, o prefeito Rogério Santos, afilhado político de Paulo Barbosa, deverá permanecer no PSDB, segundo Chagas, garantindo apoio aos candidatos tucanos João Doria à presidência e Rodrigo Garcia ao Governo do Estado.
Em família
O ex-prefeito Alberto Mourão deixou o PSDB, rumo ao MDB. Mesmo caminho – ainda que não formalizado – do genro, Cássio Navarro, coordenador regional do PSDB.
Fico
Já o ex-prefeito João Paulo Papa vai permanecer no PSDB e admite a possibilidade de entrar na disputa eleitoral em 2022, se o partido e grupos de apoio assim decidirem.
Impessoalidade I
Qualquer estudante de Direito sabe o princípio de impessoalidade previsto no artigo 37 da Constituição. Por isso, chama a atenção o termo de fomento assinado entre a Prefeitura de Santos para repasse de R$ 200 mil, em parcela única, à Sociedade Pró-Melhoramentos do Bairro Jardim Rádio Clube.
Impessoalidade II
Publicado na edição de quinta (16) do Diário Oficial, o convênio prevê o repasse com base na emenda 34 do ex-vereador – e atual diretor jurídico da Cohab Santista-, Manoel Constantino (PSDB).
Impessoalidade III
O repasse é “para readequação do salão principal para ampliar o atendimento e as atividades promovidas pela Sociedade Pró- Melhoramentos do Bairro Jardim Rádio Clube”. Ou seja, o repasse da verba aumenta o patrimônio da entidade na modalidade de fomento. Detalhe: Constantino é presidente da instituição, conforme consta no portal da prefeitura (Conselho de Bairros).
Quem Responde?
Será…
que lula e picolé de chuchu combinam em uma refeição?
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