“Apenas 35% a 40% são bons parlamentares”, diz diretor da ONG políticos.org.br | Boqnews
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Entrevista

11 DE AGOSTO DE 2022

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“Apenas 35% a 40% são bons parlamentares”, diz diretor da ONG políticos.org.br

Conforme o diretor-geral da ONG, Glaucio Dias, a população deve saber escolher os parlamentares. “Tudo passa pelo Congresso Nacional”, salientou.

Por: Da Redação

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Hoje, de 35% a 40% dos quase parlamentares brasileiros (513 da Câmara Federal e 81 do Senado) fazem jus ao cargo que ocupam.

A constatação é do diretor-geral do site políticos.org.br, jornalista Glaucio Dias.

Trata-se de uma ONG formada por 35 conselheiros de vários segmentos da sociedade que atuam no monitoramento do trabalho dos parlamentares brasileiros.

Ex-presidente do Banco Central, professores da Fundação Getúlio Vargas, Mackenzie e profissionais com experiência em administração pública estão entre os integrantes do Conselho.

“Temos uns 50 parlamentares muito bons, uns 200 bons e o restante bem meia-boca”, salientou durante participação do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de segunda (8).

Assim, o site monitora vários tópicos de como os parlamentares  votam para registrá-los em um ranking disputado, inclusive com entrega de prêmio para os melhores ranqueados.

Afinal, quem lidera sempre tem mais chances de reconhecimento por parte do eleitor.

A escolha das notas leva critérios objetivos.

Por exemplo, uma equipe do site lê todos os projetos apresentados pelos senadores e deputados, filtra os mais influentes e os leva para discussão dos conselheiros.

Dessa forma, a definição da posição a ser defendida pelo site – e pelo ranking – leva em consideração 80% da posição dos conselheiros (se o projeto merece aprovação ou não e os motivos).

“Não temos ligação com grupos políticos”, destaca Dias.

Assim, a manutenção do site ocorre por meio de vaquinha virtual e doação de fundadores.

Portanto, a ONG tem milhões de seguidores nas redes sociais.

Por exemplo, no Facebook, são mais de 2,5 milhões.

Jornalista Glaucio Dias enfatizou o trabalho desenvolvido pela ONG. Foto: Jornal Enfoque/Boqnews

São Paulo

Como um semáforo, o ranking é dividido por cores (verde, amarelo e vermelho) para identificar a qualidade da atuação dos parlamentares no Congresso.

Em São Paulo, o deputado Alex Manente, do Cidadania, lidera o ranking entre os 70 deputados federais paulistas e 3 senadores.

Da região, a melhor posição ocorre com o deputado Samuel Moreira (PSDB)

Assim, com base no Vale do Ribeira e Litoral Sul,  Moreira (PSDB) surge em 12º no ranking, sendo o primeiro entre os tucanos paulistas. Aparece com a cor verde.

Dessas forma, os dois deputados eleitos com base na Baixada Santista estão no grupo amarelo.

Bozzella Jr (União) surge em 34º lugar no ranking.

Por sua vez, Rosana Valle (PSB) aparece na 43ª posição entre os 70 deputados paulistas e 3 senadores.

Na faixa vermelha, há uma concentração de parlamentares do espectro à esquerda.

Portanto, dos 16 que estão no grupo vermelho (piores notas), 8 são do PT, 3 do PSOL , 1 do Solidariedade, 1 do PCdoB, 1 do PSB, 1 do Republicanos e 1 do PL .

Orlando Silva, do PCdoB, ocupa a última colocação.

Critérios

Segundo Dias, os critérios levam em conta os seguintes itens:

1 – Como o parlamentar vota as matéria de interesse nacional (marco do Saneamento, por exemplo)

2 – Como o político gasta os recursos e sua presença no plenário

3 – Análise de 2.600 processos judiciais a medida que um parlamentar é condenado (confira a fórmula)

“Não temos tendência ideológica”, salienta Dias.

Assim, ele lembra que os primeiros 15 lugares no ranking são ocupados por parlamentares de 8 partidos.

Portanto, Dias enfatiza a necessidade da população saber em quem irá votar ao Legislativo, sejam deputados ou senador. (nesta eleição, apenas um será escolhido por estado).

“O Congresso Nacional tem mais poder que o presidente da República”, salienta.

Assim, reforça, é importante que a população dê importância na escolha dos seus representantes ao Legislativo, pois são eles que, na prática, governam o País.

Dessa forma, segundo ele, o Legislativo manda nas decisões do País.

“Tudo passa pelo Congresso”, enfatiza.

O internauta pode acessar o site (clique aqui).

 

Programa

Confira o programa completo

 

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