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26 DE AGOSTO DE 2021

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Ex-jogadora de vôlei busca emprego para superar dificuldades

Karol Marini, 40 anos, jogou em grandes clubes do Brasil e no exterior e atualmente mora em Santos (SP). Desempregada, busca oportunidade.

Por: Da Redação

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Uma trajetória esportiva com participações na Superliga, Campeonato Paulista, clubes da Europa e até convocação para a Seleção Brasileira de Vôlei. 

A carreira esportiva de Karoline Paola Marini, 40 anos, mais conhecida como Karol Marini foi repleta de grandes momentos esportivos, vitórias e conquistas. 

Nascida em Campinas, no interior paulista, mudou-se para Santos ainda criança. 

A paixão pelo vôlei veio desde a infância, tanto que Karol saiu de casa com apenas 13 anos para realizar o sonho de ser jogadora. 

O início da trajetória como atleta começou na equipe de base no BCN Guarujá, uma das potências do voleibol feminino na década de 90, que foi vice-campeã da Liga Nacional em 1993/1994.

Além de vice da Superliga em 1994/1995 e 1995/1996; e dos títulos no Campeonato Paulista. 

Karol jogou na base da equipe do BCN Guarujá por pouco tempo, pois o clube foi transferido para Osasco. 

Apesar da mudança da cidade, Karol seguiu no time juvenil e não demorou  para atuar no profissional por diversas equipes.

Foram os casos do MRV Minas, uma das principais equipes do Brasil na ocasião, Vôlei Futuro, Paulistano, Americana e Apiv/Piracicaba. 

Além disso, a jogadora atuou em clubes da Espanha, Suíça, Rússia, Portugal e Inglaterra. 

Com 1,80m de altura e um ótimo preparo físico, Karol se destacou, tanto que jogou na Seleção Brasileira Juvenil e foi convocada em uma ocasião para a equipe principal. 

Karol jogava como ponteira passadora, ou seja, seus pontos fortes eram o ataque e a recepção. 

“Fui muito feliz no vôlei. Tive a oportunidade de jogar com as meninas que fizeram história nas Olimpíadas, como a Fofão e a Sheila”, destacou. 

Assim, a atleta parou de jogar profissionalmente em 2014. 

Surgimento das dificuldades

Quando parou de jogar profissionalmente, Karol não teve problemas financeiros.

Afinal, ela recebia em euros nos clubes estrangeiros onde passou, o que permitiu fazer um ‘pé-de-meia’. 

Assim, Karol vivia uma vida sem dificuldades em um apartamento no bairro do José Menino, em Santos, ao lado da mãe. 

Entretanto, nos últimos anos, tudo mudou.

A jogadora ficou grávida de seu primeiro e único filho em 2019. 

Entretanto, o namorado faleceu durante o período da gestação e nem pode ver o nascimento do filho. 

Neste ano, outra tragédia.

Sua mãe e companheira de todas as horas morreu no dia do aniversário do filho, em janeiro. 

Os acontecimentos deixaram Karol em estado de choque, principalmente em relação à mãe, sua referência. 

Desempregada e sem recursos, a jogadora viu sua vida mudar completamente. 

A atleta cita que por conta da distância é difícil ter ajuda de parentes.

E neste momento conta com a ajuda de amigos, especialmente atletas do vôlei, para se sustentar. 

Karol (de amarelo) jogou em equipes campeãs no Brasil e no exterior. Foto: Divulgação

Necessidade

Com a nova situação, Karol está na busca por uma oportunidade de emprego, porém reconhece que não está fácil de encontrar uma oportunidade, em razão da crise econômica em que o Brasil se encontra. 

Fluente em inglês e espanhol, ela trabalhou na Inglaterra como gerente em duas empresas.

Era responsável pela gestão e inspeção de funcionários em campo.

Filho

Sem recursos próprios, sua principal preocupação é com o filho, de 1 ano e meio. 

“Preciso alimentar meu filho, ainda tem que comprar fralda, não é fácil. Estou sem dinheiro, mas eu creio que a situação vai melhorar”, salientou Karol. 

Por fim, Karol destacou que tem vontade de dar aulas de vôlei na praia.

“Eu gostaria de dar treinamentos, tenho experiência e conhecimento na modalidade. Contudo, não tenho condições de comprar os equipamentos, como a bola, a rede e outros itens”.

Quem quiser dar uma oportunidade ou ajudar Karol, basta contatá-la pelo número (13) 99644-7221.

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