Uma trajetória esportiva com participações na Superliga, Campeonato Paulista, clubes da Europa e até convocação para a Seleção Brasileira de Vôlei.
A carreira esportiva de Karoline Paola Marini, 40 anos, mais conhecida como Karol Marini foi repleta de grandes momentos esportivos, vitórias e conquistas.
Nascida em Campinas, no interior paulista, mudou-se para Santos ainda criança.
A paixão pelo vôlei veio desde a infância, tanto que Karol saiu de casa com apenas 13 anos para realizar o sonho de ser jogadora.
O início da trajetória como atleta começou na equipe de base no BCN Guarujá, uma das potências do voleibol feminino na década de 90, que foi vice-campeã da Liga Nacional em 1993/1994.
Além de vice da Superliga em 1994/1995 e 1995/1996; e dos títulos no Campeonato Paulista.
Karol jogou na base da equipe do BCN Guarujá por pouco tempo, pois o clube foi transferido para Osasco.
Apesar da mudança da cidade, Karol seguiu no time juvenil e não demorou para atuar no profissional por diversas equipes.
Foram os casos do MRV Minas, uma das principais equipes do Brasil na ocasião, Vôlei Futuro, Paulistano, Americana e Apiv/Piracicaba.
Além disso, a jogadora atuou em clubes da Espanha, Suíça, Rússia, Portugal e Inglaterra.
Com 1,80m de altura e um ótimo preparo físico, Karol se destacou, tanto que jogou na Seleção Brasileira Juvenil e foi convocada em uma ocasião para a equipe principal.
Karol jogava como ponteira passadora, ou seja, seus pontos fortes eram o ataque e a recepção.
“Fui muito feliz no vôlei. Tive a oportunidade de jogar com as meninas que fizeram história nas Olimpíadas, como a Fofão e a Sheila”, destacou.
Assim, a atleta parou de jogar profissionalmente em 2014.
Surgimento das dificuldades
Quando parou de jogar profissionalmente, Karol não teve problemas financeiros.
Afinal, ela recebia em euros nos clubes estrangeiros onde passou, o que permitiu fazer um ‘pé-de-meia’.
Assim, Karol vivia uma vida sem dificuldades em um apartamento no bairro do José Menino, em Santos, ao lado da mãe.
Entretanto, nos últimos anos, tudo mudou.
A jogadora ficou grávida de seu primeiro e único filho em 2019.
Entretanto, o namorado faleceu durante o período da gestação e nem pode ver o nascimento do filho.
Neste ano, outra tragédia.
Sua mãe e companheira de todas as horas morreu no dia do aniversário do filho, em janeiro.
Os acontecimentos deixaram Karol em estado de choque, principalmente em relação à mãe, sua referência.
Desempregada e sem recursos, a jogadora viu sua vida mudar completamente.
A atleta cita que por conta da distância é difícil ter ajuda de parentes.
E neste momento conta com a ajuda de amigos, especialmente atletas do vôlei, para se sustentar.
Necessidade
Com a nova situação, Karol está na busca por uma oportunidade de emprego, porém reconhece que não está fácil de encontrar uma oportunidade, em razão da crise econômica em que o Brasil se encontra.
Fluente em inglês e espanhol, ela trabalhou na Inglaterra como gerente em duas empresas.
Era responsável pela gestão e inspeção de funcionários em campo.
Filho
Sem recursos próprios, sua principal preocupação é com o filho, de 1 ano e meio.
“Preciso alimentar meu filho, ainda tem que comprar fralda, não é fácil. Estou sem dinheiro, mas eu creio que a situação vai melhorar”, salientou Karol.
Por fim, Karol destacou que tem vontade de dar aulas de vôlei na praia.
“Eu gostaria de dar treinamentos, tenho experiência e conhecimento na modalidade. Contudo, não tenho condições de comprar os equipamentos, como a bola, a rede e outros itens”.
Quem quiser dar uma oportunidade ou ajudar Karol, basta contatá-la pelo número (13) 99644-7221.