Santos trocou seis vezes de técnico em menos de dois anos | Boqnews
Gestão de Andrés Rueda já teve seis técnicos em menos de dois anos/Foto: Ivan Storti/SFC

Esportes

16 DE SETEMBRO DE 2022

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Santos trocou seis vezes de técnico em menos de dois anos

Cuca, Ariel Holan, Fernando Diniz, Fábio Carille, Fabián Bustos e Lisca passaram pelo Santos na gestão de Andrés Rueda

Por: Da Redação

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O ano de 2022 não tem sido nada fácil para o torcedor do Santos FC. Além dos maus resultados dentro de campo, o Peixe assiste os rivais brigando por títulos na temporada.

Nesta semana, a crise no Alvinegro Praiano ganhou mais um capítulo, com a saída do técnico Lisca.

Em nota, o clube afirmou que a diretoria e o treinador decidiram encerrar o ciclo, em comum acordo.

Vale destacar que o técnico ficou menos de dois meses no cargo. Foram apenas oito jogos, com duas vitórias, três empates e três derrotas.

Parte da torcida estava insatisfeita com o técnico, sobretudo com a variação tática da equipe, que não mostrou evolução, mesmo com uma semana para trabalhar.

Se na segunda-feira (12) pela manhã, Lisca era treinador do Santos.

No dia seguinte, ele já foi anunciado pelo Avaí. Enquanto a diretoria procura um técnico, o treinador do sub-20, Orlando Ribeiro, assumiu interinamente o time, auxiliado por Claudiomiro.

Troca constante

Desde que o presidente Andrés Rueda assumiu o Santos em janeiro de 2021, seis técnicos passaram pelo Alvinegro Praiano, isso sem contar o período que o treinador interino Marcelo Fernandes ficou no comando.

O primeiro técnico da gestão de Rueda foi Cuca (contratado por José Carlos Peres), que resolveu sair do clube, após o vice campeonato da Libertadores e a 8ª colocação do Campeonato Brasileiro. Em seguida, veio Ariel Holan que tinha como objetivo levar o Santos novamente a fazer uma boa campanha na Libertadores.

Ao mesmo tempo, tinha o Campeonato Paulista e foi aí que a situação do treinador argentino começou a ficar delicada. Holan usou o estadual como um laboratório e o Santos perdeu diversos jogos. Resultado: ele pediu demissão, após a derrota para o Corinthians por 2 x 0 na Vila Belmiro.

Para piorar a situação, o Santos só se livrou do rebaixamento do Paulistão na última rodada, com a vitória diante do São Bento.

No lugar de Holan, veio Fernando Diniz. O início do trabalho até que foi animador, mas com as eliminações na Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e a proximidade com a zona de rebaixamento, a diretoria resolveu demiti-lo. Foi em busca de Fábio Carille.

Diferentemente de Diniz, que tinha um DNA ofensivo, Carille tinha uma preocupação com o sistema defensivo, crucial para o Santos escapar do rebaixamento no Brasileirão. O bom trabalho fez com que seu contrato fosse renovado para 2022.

Mas logo no início do Paulistão, ele foi demitido. De acordo com as informações dos bastidores, o clima entre ele e o então executivo de futebol Edu Dracena não era bom. No final, ambos saíram do clube.

O Santos novamente brigou contra o rebaixamento no estadual. Já nas rodadas finais, o técnico argentino Fabian Bustos assumiu o comando da equipe. Bustos teve um início animador. Na terceira rodada do Brasileirão, o Santos era líder do campeonato.

Mas, o desempenho da equipe foi caindo e com o vexame na Copa Sul-Americana, sendo eliminado para o Deportivo Táchira e a goleada sofrida pelo Corinthians na Copa do Brasil, provocaram a demissão do técnico. Por fim, o último treinador foi Lisca.

Em média, um técnico do Santos não durou quatro meses no cargo durante a gestão Rueda, isso incluindo o período de férias.

Impactos

O jornalista esportivo Ted Sartori explica que as constantes trocas de técnicos impactam, em parte, os maus resultados do Santos nos últimos anos. “Cada técnico tem seu esquema e os jogadores ficam perdidos. O Santos já não tem um elenco com peças de reposições. Então a situação fica ainda mais complicada”, ressaltou. Ted ainda salientou que as trocas de diretores de futebol também têm sido um problema durante a atual gestão.

Vale lembrar que já passaram por esse cargo diversos nomes, como Felipe Ximenes, José Renato Quaresma, André Mazzuco, Edu Dracena e Newton Drummond.

Sequência complicada

As derrotas para Goiás e Ceará deixaram o sonho da Libertadores mais distante.

No momento, o Peixe ocupa a 10ª colocação do Brasileirão, com 34 pontos somados.

Dessa forma, o Alvinegro precisa olhar para o retrovisor na tabela de classificação, afinal o time terá uma sequência complicada nos próximos jogos.

No domingo (18), o Santos enfrenta o líder Palmeiras, no Allianz Parque, às 18h30. Depois, o Peixe joga contra o Athletico/PR, Internacional e Atlético/MG.

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