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Rebaixamento

07 DE DEZEMBRO DE 2023

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Temporada da história do Santos FC termina do pior jeito possível

O problema, porém, é que o Campeonato Brasileiro do Santos foi catastrófico do início ao fim.

Por: Da Redação

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Poderíamos dizer que o apito final na Vila Belmiro na noite desta quarta-feira (6) decretou o mais amargo dos fins para a mais amarga das temporadas.

O problema é que nem houve apito afinal, já que o jogo Santos 1×2 Fortaleza foi encerrado assim que o Leão do Pici fez o segundo gol, já no final dos acréscimos.

E a PM entrou em confronto com uma parte da Torcida Jovem.

Com o resultado, aconteceu aquilo que algumas casas de apostas esportivas, vários jornalistas e muito torcedores previam: o Santos, pela primeira vez na sua história de mais de 110 anos, foi rebaixado.

Início que preocupava

Impossível falar da temporada de 2023 do Santos sem começar pelo primeiro campeonato disputado pelo Peixe, o Paulistão.

Foi um dos piores da história do time, que terminou com 14 pontos na classificação geral, e quase foi rebaixado ali mesmo.

A eliminação precoce também na Sul-Americana dava claros indícios de que o Santos sofreria em todos os fronts, e assim foi.

Terminando um grupo com Newell’s Old Boys, Audax Italiano e Blooming na terceira posição, o Alvinegro só fazia o torcedor lamentar.

Por fim, houve ainda uma luta mais honrosa pela Copa do Brasil, competição na qual o time santista teve seu melhor desempenho.

Esse desempenho, porém, foi digno apenas de oitavas de final, quando foi eliminado pelo Bahia – ironicamente, um dos clubes que viria a se salvar da Série B graças à queda do Santos.

Brasileirão-Rei: amarga ironia

Também não é possível falar da temporada do Santos sem citar um acontecimento que deixou não só o clube, mas o futebol mundial inteiro de luto: a morte de Pelé, maior ídolo do futebol brasileiro e, claro, astro-mor e símbolo imortal do Santos em si.

Como homenagem ao Rei Pelé, o Brasileirão 2023 ficou conhecido ele mesmo como Brasileirão-Rei.

A grande e triste ironia para o torcedor do Santos é que tenha sido justo nesse momento que a equipe chegou ao ponto mais baixo da sua história.

A cereja no bolo da tragédia foi justamente o gol sofrido pelo Peixe, um chute do meio do campo de Lucero, do Fortaleza – isto é, igual ao “gol que Pelé não fez”, referindo-nos ao chutaço do grande craque na Copa do Mundo de 1970, na estreia do Brasil, contra a Tchecoslováquia, e que a bola por um triz não entra.

Chega ao fim uma temporada para esquecer

O final melancólico da temporada do Alvinegro Praiano combina bem com o que foi o ano de 2023 como um todo: problemas sem fim, desentendimentos dentro e fora de campo, goleadas sofridas, poucos momentos de alegria e muita lamentação.

O problema, porém, é que o Campeonato Brasileiro do Santos foi catastrófico do início ao fim.

Já estava claro para a maioria dos que acompanham que, embora o rebaixamento fosse uma briga nivelada por baixo, considerando quantos times sofreram até o fim, o Peixe era, sim, candidato à queda.

Com América-MG, Coritiba e Goiás já rebaixados, restava uma indesejada vaga à Série B e três times fugindo dela: Santos, Vasco e Bahia, nessa ordem de possibilidade de queda.

Dos três, só o Peixe perdeu, e jogando em casa – o Cruz-Maltino bateu o Bragantino por 2×1 em casa e o Tricolor de Aço goleou o Atlético-MG na Fonte Nova por 4×1.

Reconstrução

O momento do torcedor santista é de chorar, lamentar e, se possível, ficar longe dos grupos de amigos na internet e memes para mitigar o sofrimento.

Quando isso passar, porém, é preciso levantar a cabeça, pois a vida segue, e o Peixe tem um 2024 duro pela frente.

Times do porte do Santos não costumam ficar mais do que uma única temporada na Série B – vide os rivais Palmeiras e Corinthians nos últimos 20 anos, por exemplo.

O Peixe pode se inspirar nisso, e pode também lembrar de uma expressão no futebol brasileiro que, embora dura de engolir, pode servir, se não de consolo, ao menos como motivador: rebaixamento molda caráter.

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