Em uma cidade pequena como Santos, onde os detalhes da vida se cruzam com as histórias mais surpreendentes, em uma data tão histórica e importante, um homem carrega o nome de Natal de Jesus Gaspar.
Ele é engenheiro e professor na Unisanta, possui 67 anos de idade e mora em Santos há mais de 25 anos.
Importância
Sobre a importância do nome para ele e o natal em sua vida, ele informa que no início quando jovem, não gostava muito, hoje é diferencial, seja a ser único. “Afinal, quantos Natal de Jesus Gaspar têm? O Natal para mim é um tempo de reflexões”.
Aliás, durante o período natalino, quando ele informa o seu nome, as pessoas acham que ele está brincando. “Elas ficam incrédulas, mas quando mostro o documento acreditam”.
História
Sobre histórias engraçadas que viveu, ele conta que ocorreu em uma padaria.
“Uma vez em uma padaria, eu perguntei: De quem é essa caixinha? Responderam que era para o Natal. Eu disse que então eu vou levar, eu sou o Natal. Rebateram que era para o Natal de Jesus. Eu contei que era eu mesmo e iria levar – brincando – mostrei o documento e ia levando a caixinha de final de ano e foi uma risada que só na padaria”.
Curiosidade
Sobre um curiosidade de momentos interessantes que vive e já viveu, ele informa que é quando pergunta sua data de nascimento para as pessoas. “Quando pergunto, eu digo que duvido acertarem a data do meu nascimento, todos respondem de bate pronto que é 25 de dezembro. Mas erram, pois eu nasci em 11 de agosto”.
Infância
Quando era criança, ele disse que nem percebia nada quanto ao seu nome ser Natal de Jesus. Mas ele confessa que era motivo de brincadeira na escola com os professores e colegas de classe. “Eles falavam que só queriam me ver no final de ano”.
Nome

O engenheiro e professor Natal de Jesus segurando seu RG (registro geral), onde apresenta o nome. Foto: Arquivo Pessoal Natal de Jesus e Natal Zuppo
O engenheiro conta a história por trás do seu nome.
“Então, como eu nasci de sete meses e meu pai se chamava Natalino, minha mãe fez uma promessa que se eu vivesse eu seria de Jesus e teria o nome parecido com o do meu pai. Assim, como ela achou Natalino feio – risos – colocou Natal e Gaspar já é o meu sobrenome mesmo”.
Aliás, ele menciona que sente que seu nome tem uma forte influência na forma como as pessoas o tratam. E também ele é motivo de orgulho e nunca trocaria seu nome. “Meu nome é praticamente único, me orgulho dele, eu não trocaria por nenhum outro, nem por Brad Pitt”.
Voluntário
Além disso, o professor terá um trabalho voluntário de Papai Noel em uma creche e orfanato nas cidades de Santos e São Vicente.
Mensagem de Natal
Ele também deixou uma mensagem de Natal para todos. “Eu desejo que o espírito de amor, paz e solidariedade ilumine nossos corações neste Natal. Que possamos estender a mão ao próximo, compartilhar o que temos e fazer a diferença na vida de quem mais precisa. Neste momento de união, lembre-se: pequenos gestos geram grandes mudanças. Doe, acolha e espalhe esperança. Boas festas e um futuro cheio de compaixão e humanidade e que tudo seja justo e perfeito!”
Outro Natal

O médico pediatra Natal Zuppo segurando seu RG (registro geral), onde apresenta o nome e sua certidão de nascimento. Foto: Natal Zuppo
Assim como, Natal de Jesus outro homem com o nome da data comemorativa é o médico pediatra Natal Zuppo Neto de 73 anos. Ele nasceu na capital de São Paulo, mas mora em Santos desde 1971 (53 anos).
Ele conta que quando criança achava seu nome diferente e estranho. Contudo, depois se acostumou e é grato a seus pais que deram esse nome.
“Na verdade, como sou Pediatra, o ano todo, as crianças se surpreendem com meu nome. E a maioria delas após os três anos me chamam pelo nome e riem. Muitos adultos também.
Nessa época de Natal isso aumenta, claro, as crianças menores me relacionam com o Papai Noel, e pedem presentes. Algumas entram no consultório falando Ho, Ho, Ho. Todos nós rimos muito”.
Além disso, ele aborda que durante o ano chamam ele de Carnaval, Páscoa, conforme a época. E com as crianças, o tempo todo, ele brinca muito.
Ano Novo
Aliás, o pediatra conta uma história engraçada durante uma consulta que realizou.
“Uma vez falei para uma criança que tinha um irmão gêmeo que se chamava Ano Novo. Saí da sala, eu voltei e disse que eu era o Ano Novo. A criança fez cara de surpresa, mas continuei a consulta como Ano Novo. Quando ele voltou para outra consulta, me perguntou: cadê seu irmão Ano Novo?”.
Portanto, ele informa que a mensagem que deixa e fala sempre com as crianças e mesmo adolescentes, é que estudem, sejam educados, respeitosos com todos e principalmente valorizem a família, que é a base de tudo.
História do nome
Ele reforça que tem orgulho de seu nome e jamais o trocaria.
“O meu nome não tem a ver com a data. Sou descendente de italiano, e em minha família havia o costume de dar o nome do avô paterno ao primeiro filho homem. Meu avô, italiano, chamava-se Natale Zuppo. Então meu pai (Pasquale Zappo) me deu o nome Natal (como forma de abrasileirar o nome).
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