Embora Gaza esteja distante 70 quilômetros de distância de Belém, onde nasceu Jesus, a guerra entre Israel e Hamas já provocou a morte de 20.674 mortes de palestinos.
E outras 54.536 feridas.
Números que refletem a disparidade do que representa o Natal.
Aliás, somente nesta segunda, quando se comemora o nascimento de Jesus, os números chegam a 250 palestinos mortos e 500 feridos.
Não bastasse, o clima natalino praticamente inexiste na terra onde Jesus nasceu.
Este ano, não há festividades musicais, cerimônias ou decorações extravagantes em frente à Igreja da Natividade.
Nem atividades natalinas nem a tradicional árvore de Natal montada em frente à Praça da Manjedoura.
Não é à toa que no lugar da árvore, uma igreja local montou um presépio bem diferente.
Nela, o menino Jesus aparece envolto em uma mortalha branca.
Referência a uma das milhares de vítimas dos bombardeios em Gaza.
“A cultura do ódio nunca foi tão pregada”, lamenta o reverendo Sergio Ferreira, da Igreja Anglicana de Santos.
“Afinal, onde Jesus nasceu, a cidade está praticamente fechada. Como Herodes, que mandou matar todas as crianças”, acrescenta.
Ferreira participou do Jornal Enfoque especial de Natal, onde comentou sobre a importância da data, de reflexão como a data de nascimento do Menino Jesus.
Durante o programa, houve também a Mensagem de Natal, do bispo Dom Tarcísio Scaramussa.
Confira o programa completo
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