Sertanejo, das roças e fazendas do Brasil para o mundo | Boqnews

Música

30 DE JUNHO DE 2020

Siga-nos no Google Notícias!

Sertanejo, das roças e fazendas do Brasil para o mundo

Nascida há um século, a música sertaneja ganha cada vez mais fãs espalhados pelo Brasil e até em outros países

Por: Fernanda Paes
Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

Do sul ao norte e do leste ao oeste.

É difícil ir para algum canto do Brasil e não encontrar alguém que escute música sertaneja.

Mas o que faz o sertanejo ser tão brasileiro a ponto de percorrer o país inteiro e até o mundo?

A resposta pode ser respondida com apenas uma palavra: simplicidade.

O sertanejo de hoje é muito diferente do que era cantado lá no início da história do gênero.

Para contar um pouco deste estilo que ganha cada vez mais fãs, o time de pesquisa do site de roleta online Betway Cassino fez um infográfico muito interessante para mostrar a evolução do estilo musical, que está completando um século.

Conforme o infográfico produzido pela equipe da Betway Cassino, tudo começou quando Cornélio Pires mostrou os costumes caipiras em forma de músicas e peças teatrais.

O então pesquisador, compositor, escritor e humorista passou pelo norte e oeste paranaenses, interior paulista, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato-grossense.

Nas letras, ele retratava a beleza da paisagem do interior e comparava o homem “caipira” com o da “cidade”.

Por esse motivo, o ritmo começou a ser conhecido como música caipira.

Duplas como Zico Dias & Ferrinho, Laureano & Soares e Mandi & Sorocabinha são considerados os pioneiros.

Naquele tempo era necessária uma boa história, uma viola e folego.

As músicas não eram tão curtas como as atuais.

 

 

Novos instrumentos

E com o ritmo se espalhando, novas gerações vieram e com elas um estilo novo, mas que ainda mantinha o pé no antigo.

Em 1945, a harpa e o acordeão foram inseridos, dividindo a música e o cantor com a viola.

Em 1960, mais uma nova era. A guitarra elétrica já fazia parte da música caipira.

Que de caipira mesmo, só as letras.

Mas as mudanças não pararam por aí.

Os anos 70 e 80 foram cruciais para que a música de fato se espalhasse pelo país.

Instrumentos de orquestra, base de rock e arranjos instrumentais deram uma cara nova para a fase que muitos chamam de sertanejo raiz.

Foi nessa mesma época quando Milionários & José Rico apareceram.

Depois da dupla, surgiram Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano, entre outros.

As duplas se consolidaram e as músicas também.

Pense em mim, Entre tapas e beijos e Evidências se tornaram clássicos brasileiros. E até mundiais.

 

Expansão para as cidades

Com o passar dos anos, o gênero musical já não pertencia tão fortemente às áreas rurais das cidades.

Sempre com a característica de uma melodia simples e melancólica, que com o tempo só se tornou mais dançante.

Porém, a simplicidade continuou presente.

Muitos instrumentos e equipamentos foram adicionados, mas o sertanejo dos anos 2000 em diante juntou o que havia de mais bonito na música cantada por Cornélio Pires em meados dos anos 20, com a energia da cidade.

Victor & Léo, Fernando & Sorocaba, Gusttavo Lima e Luan Santana são cantores que ajudaram nesta transição, transformando a música caipira em algo muito mais facetado, assim como é o Brasil.

Alguns cantores também optam por misturar o gênero com outros ritmos, como funk, pop e até mesmo mpb ou pagode.

E com os últimos acontecimentos, parece que foi mais uma bola dentro dos artistas sertanejos.

Portanto, não importa o quanto o cantor misture gêneros, mas ele sempre voltará para as suas raízes, motivo de orgulho para as músicas nascidas pelo interior do Brasil.

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.