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15 DE SETEMBRO DE 2020

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Pesquisa mostra as principais perspectivas dos trabalhadores no pré e pós Covid

O Brasil teve um percentual acima da média, mantendo o índice de 89% de otimismo com o ambiente de trabalho em ambos os levantamentos

Por: Alan Vignoli
Da Redação

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O trabalhador brasileiro continua otimista com o ambiente de trabalho mesmo com as adversidades causadas pela pandemia de coronavírus.

Isso foi o que revelou uma pesquisa Global desenvolvida pela ADP Research Institute, que analisa as principais expectativas dos profissionais no ambiente de trabalho.

O estudo foi realizado no cenário pré e pós-covid, mostrando as mudanças em relação às perspectivas sobre otimismo no ambiente de trabalho.

Além da alteração de cargos, trabalhos flexíveis, jornadas de trabalho e a função de freelancer.

A primeira parte do levantamento foi feita em dezembro do ano passado e ouviu 32 mil trabalhadores de 17 países.

Já a segunda edição foi realizada no mês de maio deste ano e ouviu 11 mil trabalhadores em seis países (Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, China, Índia e Brasil).

Acima da média

O Brasil teve um percentual acima da média, mantendo o índice de 89% de otimismo com o ambiente de trabalho em ambos os levantamentos.

Na média dos outros seis países, 86% dos participantes disseram que se sentiam otimistas na primeira edição da pesquisa, contra 84% do segundo levantamento.

Em entrevista ao portal G1, a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, destacou que antes da Covid-19, as relações de trabalho já vinham passando por uma profunda transformação.

Isso em virtude dos avanços tecnológicos, adversidades econômicas e das exigências de novas competências dos trabalhadores.

“Isso mostra que, mesmo com as adversidades econômicas que o Brasil vem passando nos últimos anos, os trabalhadores se mantêm otimistas, o que não foi apontado em outros países como China, Índia e Espanha, que apresentaram queda após a Covid-19”, disse Mariane ao G1.

Outro ponto destacado no estudo é a questão do trabalho flexível.

No Brasil, o percentual de trabalhadores que afirmam que suas empresas possuem uma política oficial que permite trabalho flexível pulou de 27 para 50% dos entrevistados.

 

Pandemia abriu a possibilidade do surgimento de novas atividades. Foto: Unplash/Divulgação

Home Office

 

Os regimes de trabalho como o home office, por exemplo, eram menos comuns no Brasil, mas com a pandemia esta é uma tendência que veio para ficar.

Gerando benefícios tanto para o colaborador quanto para os empregadores.

É o que mostra uma análise feita pelo portal Guia55:

“46% das empresas aderiram ao home office desde a pandemia, segundo um estudo da Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19, feito pela Fundação Instituto de Administração (FIA) , com base em dados de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam no país”, explica o artigo.

Ainda de acordo com o estudo da ADP Research Institute, os brasileiros estão disponíveis a realizarem sacrifícios para manterem seus empregos.

Ou seja, 46% aceitariam redução de seus rendimentos para a manutenção da vaga de trabalho;

E ainda: 18% aceitariam um adiamento; 9% considerariam a rescisão como aceitável.

E outros 26% não considerariam nada apropriado nem aceitável.

A porcentagem de brasileiros que preferiam um formato de trabalho freelancer em relação a um emprego com carteira assinada se manteve baixa, subindo de 18 para 20% entre as duas fases da pesquisa.

Dos países analisados nos dois estudos, os Estados Unidos é o único país onde a atração pelo trabalho freelancer decaiu: de 21 para 16%.

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