O salário mínimo no Brasil será de R$ 1.320 a partir de 1º de maio, Dia do Trabalhador.
Hoje, ele é de R$ 1.302,00 – elevação de 1,38%.
Portanto, a política federal de reajustes levará em conta a reposição inflacionária e o crescimento do Produto Interno Bruto do país, o PIB.
Assim, a informação foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta- (16) durante entrevista à CNN Brasil, e reforçada numa postagem no perfil oficial do presidente no Twitter.
Assim, o salário mínimo terá, além da reposição inflacionária, o crescimento do PIB.
“É a forma mais justa de você distribuir o crescimento da economia. Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. Ou seja, é importante que ele cresça 5%, 6%, 7% e que você distribua isso com a sociedade. É isso que vai acontecer”, afirma o presidente.
“Nós vamos aumentar o salário mínimo todo ano. A inflação será reposta e o crescimento do PIB será colocado no salário mínimo”, completou.
Imposto de Renda
Dessa forma, na mesma entrevista, Lula informou que trabalhadores com renda mensal de até R$ 2.640 – o equivalente a dois salários mínimos, com valor a partir de maio – ficarão isentos do pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
Assim, a política de isenção será conduzida de forma progressiva até que a faixa de isenção chegue a R$ 5 mil mensais, um compromisso de campanha do presidente.
“Nós vamos começar a isentar quem recebe até R$ 2.640. Depois vamos gradativamente até chegar aos R$ 5 mil de isenção. Quando a gente vai discutir Imposto de Renda, a gente percebe que quem ganha R$ 6 mil paga mais proporcionalmente do que quem recebe mais”, disse.