Centrais sindicais marcaram para esta sexta (14) uma ampla greve geral contra a reforma da Previdência.
A coordenação da Greve Geral na Baixada Santista calcula que a paralisação atingirá 70% dos serviços nas cidades.
O ato contará com apoio de representantes das centrais sindicais (Intersindical, CUT, Força Sindical, UGT, CSB, Nova Central e CTB) da Baixada Santista, mais de 34 sindicatos.
Os funcionários do sindicato dos servidores – Sindserv resolveram aderir à greve nacional.
Portanto, a sede do SINDSERV ficará fechada durante todo o dia.
As consultas agendados para esse dia (dentista e jurídico) estão sendo reagendados e nenhuma outra atividade será realizada.
Construção da greve geral
Portanto, a greve geral – que deverá ocorrer em mais de 170 cidades do País nesta sexta – decorre das manifestações realizadas em maio.
Assim, após as paralisações dos locais de trabalho, também serão realizados atos políticos contra a reforma da Previdência, os cortes na educação e por empregos.
Desde as primeiras horas desta sexta-feira (14) até o início da noite ocorrerão paralisações e atos nas praças públicas, grandes centros urbanos, nas periferias, em frente aos sindicatos, INSS, terminais de ônibus, entre outros lugares.
Dessa forma, a manifestação é organizada pela CUT e demais centrais sindicais – CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP- Conlutas e Intersindical.
Nas últimas horas, a greve geral, segundo os sindicalistas, ganhou a adesão das mais diversas categorias de trabalhadores.
E também dos movimentos sociais.
Os atos estão previstos nos 26 estados da federação.
Entre as categorias que confirmaram que cruzarão os braços estão professores, metalúrgicos, trabalhadores da Educação.
E ainda: da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos.
E ainda: rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, metroviários, ferroviários, caminhoneiros.
Também: eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos federais, estaduais e municipais, petroleiros, enfermeiros e previdenciários.
Ato
Dessa forma, na Baixada Santista, o ato unificado envolvendo os sindicatos e trabalhadores ocorrerá às 17 horas na Estação Cidadania (Av. Ana Costa, 340).
Portanto, o objetivo é pressionar deputados e senadores para que rejeitem a proposta da reforma da Previdência, que prejudicaria a classe trabalhadora, segundo os sindicalistas.
“É hora de unir a população trabalhadora, a juventude, e dialogar também com os pequenos e médios empresários que também vão sofrer com os impactos na economia com o fim da aposentadoria e a privatização da previdência social”, enfatiza Ricardo Saraiva, o Big.
Ele é secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
“O povo brasileiro não pode permitir a aprovação dessa reforma, que atinge, principalmente, a população mais pobre, e que vai aumentar o desemprego, a paralisia da economia e a crise social”, finaliza.
Assim, confira os locais onde os atos estão programados neste link.
Transporte
Apesar da ameaça de paralisação do transporte coletivo regional, a BR Mobilidade garante que funcionará normalmente nesta sexta (14).
Ou seja, tanto o VLT como os transportes municipais (nas cidades onde opera, como Santos e Praia Grande) e intermunicipais.
Portanto, em nota, a Prefeitura de Santos informa que há decisão do Tribunal Regional do Trabalho determinando que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Santos e Região assegure a manutenção do transporte público nesta sexta (14).
Desta forma, deverá garantir atendimento da população de Santos e região.
Em especial, nos horários de pico, das 5h às 9h e das 17h às 20h.
“A Prefeitura tomará todas as providências cabíveis dentro das suas atribuições para garantir o atendimento do transporte à população. Contudo, o efetivo cumprimento da decisão dependerá da não adesão do sindicato à referida paralisação”.
Assim, os demais serviços da Prefeitura de Santos, como escolas e policlínicas, estão programados para funcionar normalmente.