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10 DE OUTUBRO DE 2008

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Voto, o preço de cada um

Você sabe quanto seu voto custou ao seu candidato à Câmara? Com base nos dados preliminares obtidos junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), referentes a segunda  prestação de contas dos postulantes à vereança, é possível ter uma idéia: o “custo” de cada sufrágio foi, em média, de R$ 7,17 por eleitor, considerando […]

Por: Da Redação

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Você sabe quanto seu voto custou ao seu candidato à Câmara? Com base nos dados preliminares obtidos junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), referentes a segunda  prestação de contas dos postulantes à vereança, é possível ter uma idéia: o “custo” de cada sufrágio foi, em média, de R$ 7,17 por eleitor, considerando o total gasto pelo candidato com o número de votos por ele recebido.

O vereador Manuel Constantino (PMDB), até o momento, aparece como o que mais “gastou” por eleitor, dentre os eleitos no pleito deste ano: aproximadamente R$ 21,47 por cada um de seus 3.524 votos. Já a candidata mais votada da história santista à Câmara Municipal, a ex-prefeita Telma de Souza (PT) – 20.631 ao todo -, desembolsou  R$ 1,84 por eleitor, sendo, curiosamente, um dos menores. Mais econômicos  somente os eleitos  Hugo Duppre (PMN) e professor Fabião (PSB), até agora os campeões da relação custo-benefício das Eleições 2008.

Duppre, um dos quatro novos componentes da Câmara Municipal para a próxima legislatura, teve gastos registrados de R$ 4.847,00, o que representou R$ 1,72 para cada  um de seus 2.773 votos conquistados. Fabião, por sua vez, foi o que mais “economizou” nessa relação. Baseando-se no cruzamento dos dados gastos apontados pelo candidato junto ao TRE, conclui-se que o vereador teve um custo de R$ 1,28 por voto.

Dentre os eleitos que mais gastaram por voto, estão a vereadora Cassandra Maroni (PT), com R$ 15,70 por sufrágio; Marcelo Del Bosco (PPS), com R$ 14,51; e Antônio Carlos Banha Joaquim (PMDB), com R$ 12,47. Próximos à   média de R$ 7,17 estão Marcus de Rosis (PMDB), com R$ 6,54; Benedito Furtado (PSB), com R$ 7,47; Boquinha (PMDB), com R$ 6,00; e José Lascane (PSDB), com R$ 7,26.

Prejuízo

Apesar do investimento, a maioria dos candidatos que disputaram o pleito não conseguiram atingir o objetivo. O caso mais emblemático é o de Écio Filho (PMN), que, conforme os dados do TRE, teve um gasto total de R$ 69.540,00 em sua campanha, mas obteve 585 votos, o que representa despesa de R$ 118,87 por voto. João Batista (PMDB) também não teve um bom retorno em seus gastos de campanha. Cada voto recebido custou-lhe R$ 62,61, ainda de acordo com os dados parciais  registrados junto à  Justiça Eleitoral.

Mantovani Calejon (PV), por sua vez, gastou R$ 16,59 para cada voto obtido, mas não conseguiu a reeleição para mais um mandato. Número próximo do alcançado por Ricardo Yoshimi Arato Vatanabe, o Japonês do Funk, que pagou R$ 12,29 para cada um dos 2.699 dos votos recebidos.

Vale ressaltar que os dados apresentados pelos candidatos à Câmara ainda são preliminares e têm como único objetivo propiciar uma informação aos eleitores. No próximo dia 4 de novembro, os concorrentes no pleito deste ano deverão apresentar a relação completa de suas contas.

Outros pontos a serem considerados é que nem todos os candidatos apresentaram seus gastos ao TRE e que, mesmo os valores  registrados poderão não coincidir com os que serão apresentados em novembro. Para esses, não haverá penalidade, embora a Justiça Eleitoral exija as devidas explicações.

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