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Turismo

24 DE MAIO DE 2017

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Cinco destinos na Europa para conhecer partindo das capitais do continente

Para além de Paris, Londres e outras metrópoles famosas europeias, o Velho Continente é repleto de grandes cidades pouco exploradas pelos brasileiros

Por: Da Redação

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Nápoles, Itália.

Nápoles, Itália.

Ainda que muitas cidades na Europa sejam interligadas por complexas redes ferroviárias que, além do conforto e da rapidez, são econômicas para quem viaja com pouco dinheiro pelo continente, alguns destinos europeus pouco explorados permitem ofertas de passagens aéreas internacionais baratas.

Os turistas brasileiros na Europa costumam visitar as principais capitais – Roma, Madrid, Londres, Paris e Berlim -, mas se esquecem ou sequer sabem que, próximo a elas, existem cidades distantes do roteiro turístico tradicional e, ao mesmo tempo, repletas de atrativos históricos, culturais e estéticos. Mais do que isso, os bilhetes de avião para acessá-las costumam ser baratos, dependendo do local onde se está.

Foi o que fizeram o casal Aurélio e Ana, de Vitória, no ano passado: como já conheciam as metrópoles mais famosas por outras viagens, resolveram embarcar para locais que permitissem surpresas. “A gente começou o roteiro colocando algumas cidades do Leste Europeu, como Praga, na República Tcheca, e Budapeste, na Hungria, mas percebeu que elas já estão se tornando parte do roteiro alternativo clichê”, brinca ele.

“Resolvemos ir mais fundo: conhecemos a Romênia, a Bulgária, a Polônia e ainda deu tempo de ir para a Bósnia e para a Escócia”, completa. Segundo o casal, as locomoções dentro do continente, partindo das capitais, não passaram de R$ 250. Algumas companhias aéreas podem cobrar, no máximo, pelo peso das malas.

Assim, elaboramos uma lista com cinco destinos alternativos na Europa considerando que você está em alguma das principais cidades do continente:

Roma – Sarajevo (R$ 91 comprando para dezembro)

Quatro horas de voo (semelhante ao trajeto entre São Paulo e Salvador) saindo de Roma, a histórica capital italiana, se chega a Saravejo, cidade também presente na história mundial em um espaço de tempo mais recente.

Apesar de ter sido parte do famoso Império Turco-Otomano e, assim, preservar construções do século XV, Sarajevo foi o palco do assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, em 1914, estopim para o início da crise que desembocou na Primeira Guerra Mundial, e foi cenário da Guerra da Bósnia, entre 1992 e 1995, fruto do fim da União Soviética e de um agravamento das posições políticas e econômicas da região.

Vinte anos depois, Sarajevo voltou a ser visitada por turistas justamente interessados em explorar o passado recente da cidade. Alguns dos principais pontos de visita são o Museu da Guerra, os túneis de abrigo e comunicação dos soldados bósnios e os muros que a cercavam durante o conflito. Outros locais frequentados por estrangeiros são as instalações abandonadas dos Jogos Olímpicos de 1984. Há no entanto, cartões-postais de outra época, como as ruas do bairro de Bascarsija, no centro, que sobreviveu aos canhões sérvios como herança do Império Turco.

Madrid – Nápoles (R$ 199 comprando para dezembro)

Os fanáticos por futebol associam Nápoles, na Itália, ao histórico time da época do argentino Diego Maradona, nos anos 1990. Os cinéfilos lembram dela como palco de filmes clássicos sobre as máfias italianas. Os olhos dos artistas brilham ao falar das fontes renascentistas distribuídas por toda cidade e os cozinheiros sabem que foi lá que surgiu a pizza, hoje comida em todo o mundo.

Todos esses elementos fazem parte da áurea da capital da província de mesmo nome, na região da Campânia, no sul do país. É a terceira maior cidade italiana, atrás de Roma e Milão, e principal representante dos costumes e tradições da outra metade do território da Velha Bota. A viagem entre Madrid e Nápoles dura duas horas e meia.

Construída centenas de anos antes de Cristo, fica nas margens do Mar Tirreno – localização que permitiu ser um dos principais portos europeus por muitos séculos – e próxima do vulcão Vesúvio, um dos maiores do continente. Nápoles tem um roteiro de igrejas, como o Duomo, a Cappella di San Severo e o Monastero di Santa Chiara, e de fortalezas, como o Castel dell’Ovo e Maschio Angioino. Há ainda passeios para as ruínas de Pompéia, outrora um dos principais centros urbanos do Império Romano.

“Nápoles definitivamente não é uma escolha óbvia para um roteiro europeu. Ao contrário de outras cidades italianas, é uma cidade pulsante. Não importa a hora em que você estiver na rua, ouvirá o barulho de conversas, buzinas e crianças correndo ou jogando futebol. É uma das cidades com mais personalidade que já conheci”, diz o analista de tecnologia Raphael Granucci, de São Paulo.

Londres – Belfast (R$ 206 comprando para novembro)

Assim como Saravejo, Belfast, capital da Irlanda do Norte, país do Reino Unido, foi o principal palco de um conflito recente, entre católicos e protestantes, encerrado definitivamente apenas nos anos 1990, mas cujos ecos ainda persistem – existem bairros separados por muros para os diferentes religiosos.

Apesar disso, possui uma arquitetura e uma dinâmica semelhante às encontradas em outras metrópoles britânicas, na Escócia e na própria Inglaterra. As atrações mais visitadas são a prefeitura, inaugurada em 1906, anos antes da Rainha Victória conceder o status de cidade a Belfast, os imensos jardins, o The Liquor Saloon, um dos pubs mais velhos do Reino Unido, construído em 1826, e os vários locais temáticos sobre o navio Titanic, construído na Irlanda do Norte e que afundou no Oceano Atlântico em 1912.

Além de um museu sobre um dos navios mais famosos da história, Belfast ainda guarda uma relíquia: a SS Normandie, uma embarcação de apoio construído pela White Line Star para dar suporte ao Titanic e a outro gigante da companhia, o Olympic. Com uma desenho semelhante, mas reduzido, ela é chamada carinhosamente pela população de “she” (“ela, em inglês). De Londres, o voo até a capital irlandesa dura uma hora.

Berlim – Copenhague (R$ 220 comprando para novembro)

A capital dinamarquesa não é um destino tão alternativo assim, apesar do fluxo bem menor de turistas em relação às principais capitais europeias. Estima-se que o número de visitantes tenha aumentado 27% em 2016 em comparação aos anos anteriores. Para o brasileiro Ricardo Jadih, o motivo é a “personalidade” da cidade. “Tem um pouco de Amsterdã, por causa dos canais, um pouco de Paris, por causa das construções e das avenidas, um pouco da Viena histórica, mas com uma população quase que latina de tanta simpatia”, diz. De Berlim, o voo não chega a mais de uma hora de duração.

A Dinamarca, vale lembrar, frequenta há alguns anos as primeiras posições entre as pessoas mais felizes do mundo, e sua capital é uma das primeiras nos rankings de melhores cidades para se viver hoje em dia.

Os atrativos são tantos que é difícil citar todos, mas entre os mais lembrados estão o bairro alternativo da cidade, o Christiania, a região de Nyhavn, onde ficam a maioria dos canais, o Castelo de Rosenborg, edifício do século XVII construído para servir à realeza dinamarquesa, além das igrejas e monumentos. “Por ser pequena, dá pra fazer tudo a pé e, em no máximo, dois dias”, aconselha Ricardo.

Paris – Glascow (R$ 245 comprando para novembro)

Talvez, estando em Paris, seja difícil pensar em sair da cidade mais cantada, pintada, escrita e pensada da história do mundo, mas há opções alternativas em voos que duram por volta de uma hora. Uma delas é, ao invés de cruzar o Canal da Mancha e se fixar em Londres, ir até Glasgow, já na Escócia – a cidade mais populosa do território britânico fora da Inglaterra.

Alguns turistas se impressionam com a inclinação comercial de Glasgow: no centro da cidade se encontram famosas ruas de compras, como a Buchanan e a Argyle, de produtos de luxo, em que as lojas são todas instaladas em prédios da época vitoriana. Há uma região específica que se chama, justamente, Merchant City (“Cidade mercante”, em inglês), com calçadões e grandes redes de departamento.

Além das compras, há bairros alternativos, como West End, repleto de cafés, bares e albergues repletos de jovens – a Universidade de Glasgow fica ali perto. Outra opção é conhecer os estádios de futebol do Celtic e do Rangers, os dois maiores clubes do país. Apesar de menores em comparação às grandes equipes do continente, a Europa frequentemente se debruça sobre o fanatismo dos escoceses pelo esporte e, especialmente, pelos times.

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