Santos e Ilhabela, ambas no litoral paulista, foram as cidades escolhidas para o lançamento do Plano Nacional de Combate ao Lixo ao Mar, do Ministério do Meio Ambiente.
O lançamento ocorrerá no dia 22 de março, quando se comemora o Dia Mundial da Água.
O ministro Ricardo Salles estará em Santos às 9 horas.
Além disso, fará a entrega da obra em Ilhabela no período da tarde.
Inicialmente, havia a possibilidade do presidente Jair Bolsonaro também participar do lançamento em Santos.
No entanto, em virtude do agendamento da visita presidencial ao presidente americano, Donald Trump, na próxima terça (19), as chances praticamente desapareceram.
O fato ganhou projeção após postagem do presidente Jair Bolsonaro no twitter sobre o lançamento da campanha.
Ela contará com duas esculturas, com 15 metros de comprimento.
Elas serão instaladas em praias das respectivas cidades.
Na sequência, o próprio ministro usou a mesma plataforma digital para dar detalhes sobre a obra em fase de construção.
As esculturas são do artista Siron Franco e representam um tubarão-baleia.
As esculturas receberão lixo proveniente do mar.
Elas servirão de alerta sobre as responsabilidades dos homens com o lançamento de resíduos no meio ambiente, que afetam diretamente o ecossistema marinho.
Em razão do tamanho da escultura metálica, o objeto deverá ser instalado na Praia do Gonzaga, próximo à Praça das Bandeiras.
A cidade já conta com um objeto para recolhimento de materiais reciclados retirados do mar e da faixa de etária em formato de peixe, chamado de Ecopeixe.
Ele foi instalado pela Prefeitura de Santos, em frente à Rua da Paz, na praia do Boqueirão.
Escolha por Santos
A escolha pela Cidade deve-se ao trabalho que vem sendo realizado desde 2018 entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Associação Brasileira de Limpeza Pública (Abrelpe).
E ainda: a ISWA (International Solid Waste Association) e o governo sueco, que patrocina projeto ambiental em Santos.
A proposta tem como objetivo identificar as fontes de poluição na Cidade, cujos resíduos atingem as praias.
O trabalho conta com apoio do Instituto Ecofaxina.