Além das consequências econômicas e ambientas, os munícipes que moram próximo ao local onde ocorreu o incêndio na Alemoa preocupam-se com os danos à saúde. Na última semana, principalmente nas redes sociais, informações sobre possíveis efeitos dos gases poluentes foram propagadas — grande parte, as vezes, erroneamente.
Principalmente nos bairros próximos o odor é mais presente, especialmente no Centro, Vila Nova e na Zona Noroeste. Algumas pessoas — até mesmo quem reside em locais um pouco mais distantes, como no Marapé, Campo Grande e regiões do Gonzaga — queixaram-se do forte cheiro de queimado que invadiu por dias consecutivos suas residências.
Como forma de esclarecimento, o médico pneumologista Waldimir Carollo ressalta que, a princípio, a inalação de um gás em combustão química em área livre não é perigosa para pessoas saudáveis.
Todavia, indivíduos portadores de doenças alérgicas ou respiratórias crônicas como rinite, asma, sinusite, bronquite crônica e enfisema pulmonar devem ser mais cautelosos. “Quem está a menos de cinco quilômetros de distância do foco da fumaça deve se precaver para evitar que estas doenças pré-existentes se prevaleçam”, aconselha. No quadro acima, confira como proceder nessas situações.