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21 DE NOVEMBRO DE 2008

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Respire sem problemas

A primavera e o verão são os períodos do ano quando os alérgicos, crônicos ou sazonais, podem respirar com mais tranqüilidade. Isso se deve à redução do tempo de permanência em ambientes fechados, a ausência de vestimentas de lã, a menor umidade e a maior ventilação de ar nos locais que costumam freqüentar.Apesar da situação […]

Por: Da Redação

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A primavera e o verão são os períodos do ano quando os alérgicos, crônicos ou sazonais, podem respirar com mais tranqüilidade. Isso se deve à redução do tempo de permanência em ambientes fechados, a ausência de vestimentas de lã, a menor umidade e a maior ventilação de ar nos locais que costumam freqüentar.

Apesar da situação favorável ainda existe a rinite sazonal. De acordo com o alergologista Ricardo Sallum, o problema pode surgir durante a primavera, mas é raro no Brasil. “De um modo geral, os processos alérgicos melhoram no verão. Já na primavera pode ocorrer a chamada rinite sazonal ou febre do feno, que ocorre devido a polinização da atmosfera. Felizmente, para nós que vivemos em um país tropical, tal afecção é mais rara do que nos países de clima temperado”, diz.

Segundo Sallum, as causas das alergias também estão ligadas a fatores genéticos. “A predisposição alérgica existe  e pais alérgicos têm maior probabilidade de ter filhos que apresentem este tipo de problema”, alerta.

Crises sucessivas de espirro, coriza e narizes entupidos são sintomas comuns a gripes e surtos de rinite alérgica. Por serem parecidos em ambos os casos, estes sintomas se tornam a principal causa para o agravamento da crise de rinite aguda.

Conforme o alergologista, a diferença está na coceira que o paciente apresenta no nariz. “De  modo geral, o alérgico padece do sintoma prurido (coceira) nasal, o que pode não ocorrer no resfriado comum causado por um vírus. Cabe salientar a necessidade de não se confundir com a gripe causada por um vírus mais agressivo (Influenza), que apresenta quadro mais exuberante e passível de complicações”, esclarece.

Por ser uma doença que pode aparecer durante o ano todo, com prevalência maior durante o outono e o inverno, não há um período exato de incubação e não existe diferença significativa entre os sintomas das rinites alérgicas que aparecem nos adultos e nas crianças.

De acordo com o profissional, os exames de IgE e Rast são usados para identificar a probabilidade e as causas específicas do processo alérgico.

“A substância IgE é a mediadora das alergias. Quanto mais alto o nível, mais alérgica será a pessoa. O exame de sangue indica os níveis desta substância no organismo. Já o Rast aponta qual é o fator que desencadeia a  crise”, diz.

Cuidados
“A maior dificuldade é eliminar o ácaro que convive  nos travesseiros e colchões por alimentar-se de nossas células mortas da pele”, explica Sallum. Os ácaros são os maiores inimigos dos alérgicos e é no inverno que eles se propagam nos ambientes, nas roupas pesadas, nos tapetes e nos bichos de pelúcia.

Para diminuir a prevalência deste parasita é necessário tomar algumas medidas de higienização. Retirar os carpetes, abrir portas e janelas para arejamento e exposição solar, principalmente dos dormitórios, limpeza periódica evitando deixar os ambientes úmidos para prevenir o mofo e lavar as roupas que estiverem guardadas há muito tempo são algumas delas.

Sallum ressalta que além destes cuidados, existem vacinas específicas e tratamentos que previnem as crises. “Os medicamentos são cada vez mais seguros no que diz respeito aos efeitos colaterais. De maneira geral, o paciente alérgico que é acompanhado desde cedo pelo médico tem um prognóstico melhor de ter seus sintomas minimizados com conseqüente melhora de sua qualidade de vida”, finaliza o profissional.

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