Santos terá um comitê que ficará responsável pelo desenvolvimento de novas estratégias contra a tuberculose, voltadas à prevenção e aprimoramento da assistência, contemplando ações de educação permanente das equipes de saúde, conscientização da população sobre a doença e parcerias com instituições de ensino superior.
Sendo assim, a medida foi assegurada em reunião realizada na manhã de sexta-feira (6), que estabeleceu parceria entre a Prefeitura e a Câmara Municipal no sentido de reunir esforços no enfrentamento à doença.
“Estamos trabalhando em conjunto com o Legislativo, mas especialmente com a sociedade em geral, para prevenir, diagnosticar e tratar a doença. A criação de um plano de ação estratégico é fundamental para o constante aprimoramento dos meios de combate à tuberculose”, afirma o prefeito Rogério Santos.
Além disso, o encontro no Paço Municipal reuniu o chefe do Executivo, os vereadores Benedito Furtado e Marcos Caseiro, os secretários de Saúde, Fábio Lopez; de Desenvolvimento Social, Elias Júnior, representantes destas pastas e da Cohab Santista.
A doença
A tuberculose é causada por bacilos, sendo a mais comum a Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Esses bacilos possuem transmissão de uma pessoa a outra, por meio de gotículas expelidas na tosse, fala ou espirro pela pessoa infectada e inaladas desses aerossóis.
Como reconhecer
O principal sintoma da doença é a tosse persistente por três semanas ou mais, seca ou com secreção. Podem aparecer ainda febre durante o período da tarde, suor noturno, emagrecimento e falta de apetite.
A recomendação é sempre que houver tosse persistente há pelo menos três semanas, a pessoa desconfie de tuberculose. Para ter o diagnóstico, basta a ir à policlínica de referência do local de moradia e conversar com a equipe técnica – não é necessário agendamento de consulta.
Após avaliação, será colhida secreção (escarro) em um pote estéril. Essa amostra será encaminhada para análise laboratorial. Havendo confirmação da hipótese diagnóstica, o tratamento é iniciado imediatamente.
Além disso, o tratamento tem duração de pelo menos 6 meses. É importante realizar o tratamento corretamente, até o fim. Caso seja interrompido antes do previsto, a doença não terá sido efetivamente combatida. Portanto, haverá uma recidiva e que tende a se tornar resistente ao medicamento anteriormente utilizado, havendo necessidade de uma nova terapia.
Prevenção
Desse modo, a vacina BCG, que combate a tuberculose deve ser administrada aos recém-nascidos nos primeiros dias de vida. Nas maternidades municipais Silvério Fontes e Estivadores, os bebês recebem essa dose de proteção antes da alta.
É importante manter os ambientes arejados, pois o bacilo é sensível à luz solar e a circulação do ar dispersa as partículas infectantes. Pessoas com suspeita de contaminação ou caso confirmado da doença devem usar máscaras até que o exame indique que o paciente não possui risco de transmissão. Pessoas imunossuprimidas são mais vulneráveis à infecção da tuberculose.
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