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05 DE FEVEREIRO DE 2010

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Visão protegida

Andar no calçadão, correr à beira-mar ou passar o dia na praia são atividades típicas do verão. Proteger a pele com fotoprotetores é importante nesse período de exposição ao sol. Mas, além da pele, os olhos também merecem atenção especial nessa época do ano. A exposição prolongada, sem o uso de óculos escuros, pode causar […]

Por: Da Redação

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Andar no calçadão, correr à beira-mar ou passar o dia na praia são atividades típicas do verão. Proteger a pele com fotoprotetores é importante nesse período de exposição ao sol. Mas, além da pele, os olhos também merecem atenção especial nessa época do ano. A exposição prolongada, sem o uso de óculos escuros, pode causar problemas à visão.

“Os raios ultravioletas afetam a córnea e podem alterar algumas estruturas internas do olho, como a retina e o cristalino”, afirma o oftalmologista Marcelo Colombo Barboza.

Os efeitos da radiação UV são cumulativos, ou seja, os olhos que são expostos aos raios apresentam problemas que se agravam com o passar dos anos. 

Problemas
Uma das doenças causadas pela exposição ao sol sem proteção é conhecida como pterígio. Comum em pessoas mais jovens, o pterígio é uma pequena membrana avermelhada na superfície do olho que se prolifera em direção à córnea.

Popularmente chamada de “carne crescida”, ela cresce na parte branca do olho e provoca irritação, vermelhidão, ardor, coceira e sensação de cisco no olho, além de muita sensibilidade à luminosidade.

Com o avanço da idade, outras doenças oculares decorrentes da exposição ao sol, podem manifestar-se. 

Uma delas é a catarata, que pode ter a falta de proteção aos raios ultravioletas como causa principal. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado essa exposição aumenta em 60% a chance de desenvolvimento da doença, que é responsável por 50% dos casos de cegueira no mundo.
“Algumas doenças são decorrentes do desgaste natural do olho e os raios ultravioletas estão relacionados a esse desgaste”, comenta.
Os adeptos a longos dias de diversão na praia não devem deixar de lado o uso do acessório. A exposição prolongada aos raios solares provoca lesões superficiais na córnea.

Por isso, algumas pessoas notam que, após o dia todo tomando sol, o olho está avermelhado e ardendo. “Em apenas um dia de exposição às micro lesões se instalam no tecido do olho”, explica. Para amenizar os sintomas, lavar os olhos com água gelada e permanecer em ambientes escuros ajudam na regeneração das células da córnea.

Os horários considerados de pico, são os que oferecem maior perigo. Mesmo fora desse período, ou em dias pouco ensolarados, a claridade oferece perigo, por isso o uso do acessório deve ser usado em todas as épocas do ano. 

“Qualquer ambiente que recebe luminosidade também recebe  fator ultravioleta, por isso o uso do acessório, mesmo em dias nublados, é importante”, afirma.

Filtro Ultra Violeta eficaz
Utilizar óculos que tenham o certificado de proteção contra raios ultravioletas é  fundamental, pois se a lente não tiver essa qualidade o resultado para os olhos pode ser o contrário do esperado.

“Com a falta de luminosidade a pupila se dilata, por isso recebe mais luminosidade. Se a lente não for de qualidade e não bloquear os raios, o olho receberá uma quantidade ainda maior de ultravioletas”, alerta o oftalmologista.

O certificado de qualidade pode ser exigido no momento da compra do acessório.  Além disso, as óticas também contam com um aparelho onde é possível medir o nível de proteção contra raios ultravioletas  nas lentes. O consumidor pode pedir para que o teste seja feito antes de escolher o modelo. “As boas lentes oferecem proteção acima de 80%. Quanto maior esse índice, melhor  o olho ficará protegido”, acrescenta.

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