Primeiro foi a Reforma Trabalhista, onde foram suprimidos vários direitos da classe trabalhadora, pois se dizia na época que seria para a garantir o emprego e desburocratizar a relação do trabalho, o que vimos foi um desemprego, a precarização do trabalho e a retirada de direitos.
Depois veio o golpe da reforma da previdência. Onde o Presidente Bolsonaro, com apoio de Deputados da região, aprovou com o discurso que senão fizesse, a previdência iria quebrar.
Porém, a economia feita com a reforma serviu para o pagamento de emendas para Deputados, conhecido como “O Orçamento Secreto”, para assim garantir a eleição da mesa e a não pautação de centenas de pedidos de impeachment para o Presidente Bolsonaro.
Agora o Governo Bolsonaro através do Ministro Tarcísio de Freitas, vem colocando na mídia que a CODESP vem dando lucros e superávit e até mudou o nome para SPA a qual criou um PDZ sem consultar nossa cidade para favorecer aos interesses milionários sem pensar na segurança da população e na geração de empregos.
Mas o golpe agora está na Privatização ou Desestatização da gestão do Porto de Santos, pois querem vender a ideia da ligação seca Santos/Guarujá atrelada a Desestatização do Porto, com a mesma narrativa que não vai mexer com os trabalhadores avulsos e esquecendo que temos trabalhadores vinculados, caminhoneiros, fiscais, conferentes, trabalhadores da própria CODESP/SPA e tantas outras categorias que serão afetadas como também os comércios da cidade.
Mas por que entregar algo que está dando lucros para o País? Onde está esses lucros que não foram usados para a modernização do Porto e a realização da ligação?
Essa entrega do nosso patrimônio, o que está em jogo é a Soberania do nosso País, a autonomia da cidade de Santos, o desemprego em massa e a cadeia produtiva de toda a nossa região afetada.
Chico Nogueira é vereador pelo PT na Câmara de Santos.
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